Home Blog

ADIRPLAST acredita que o pior já passou

0
O ano de 2020 ainda nem acabou, mas já deixa marcas profundas no setor de plásticos 

Não tem sido fácil empreender nestes tempos turbulentos, concordam os associados da ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins). 2020 ainda não acabou, mas já mostrou que para sobreviver nesse mundo cada vez mais conturbado é preciso muita garra e coragem. Neste ano, especialmente, inúmeros acontecimentos têm colocado em xeque, não só a expertise de muitos empresários, como as bases da própria economia mundial.

O ano que começou com o mercado brasileiro do plástico ampliando importações devido à trégua na guerra comercial EUA e China, também ficou marcado pela “caça às bruxas” com o banimento de diversos utensílios de plásticos descartáveis. “Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Bruno Covas sancionou a lei que proibia os estabelecimentos comerciais da cidade de fornecerem utensílios descartáveis de plástico aos clientes. E nós da ADIRPLAST já alertavam para os problemas causados por uma proibição indiscriminada desses produtos, inclusive para a economia”, comenta Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

E esse era só o começo. A pandemia (Covid-19) atingiu o Brasil em cheio. Em 17 de março a quarentena foi decretada em vários estados brasileiros. Preocupada com o abastecimento da indústria, inclusive farmacêutica e de alimentos, a ADIRPLAST divulgou carta aberta na qual alertava aos órgãos competentes sobre a importância do plástico como matéria-prima.

Tanta incerteza fez com que abril fosse o pior mês de faturamento não só entre as empresas associadas à ADIRPLAST, mas na economia brasileira em geral. No setor de plásticos o coronavírus causou um efeito quase devastador. As vendas das resinas commodities (PEs, PP e PS) das empresas ligadas à ADIRPLAST em abril foram de 20.069 t, uma redução de 43,6% sobre março. Entre os plásticos de engenharia, em abril foram vendidas 1.072 t, redução de 58,4% ante o mês anterior. Já entre os filmes bi-orientados, que somaram 2.556 t vendidas, a redução foi de 28,9%.

A queda abrupta das importações também impactou o setor transformador. O Brasil, que consome 6 milhões de toneladas de plástico por ano e importa 30% desse volume, vem sendo afetado por problemas na produção internacional do insumo. Em julho, quem dependia de importados já amargava 4 meses de desabastecimento. Segundo relatório da consultoria Townsend, a importação de PP caiu de 36.076 t em fevereiro para 16.618 t em agosto.

Também sensível à pandemia e às condições econômicas, o mercado respondeu com um aumento vertiginoso do dólar. Durante a primeira metade do ano, o dólar teve uma valorização de 35,6% sobre o real, o que tornou nossa moeda a pior entre as 34 divisas mais líquidas do mundo. Em outra ponta, para evitar quedas ainda maiores nos preços do petróleo, companhias em todo o mundo reduziram suas produções.

Essa variação do câmbio também não trouxe alívio para o setor, que é forçado a aceitar os aumentos, mas que não consegue repassar esses valores por causa do enfraquecimento da demanda. Também já tem sido notado em alguns setores da indústria a falta de insumos, como PVC e PE, para produção de embalagens.

Foi neste cenário que empresas do setor, para evitar demissões e sobreviver à crise, tiveram que se adequar e investir em tecnologia e contar com a qualificação de suas pessoas. Inclusive empresas filiadas à ADIRPLAST. Decisão acertada.

Com a retomada da indústria acontecendo de forma gradual desde junho, julho despontou com luz para o final do túnel. O volume total de vendas dos associados ADIRPLAST nesse mês foi 23% maior que o de junho. De janeiro a julho deste ano foram vendidas 259.041 t (incluindo todas as resinas e os filmes de BOPP e BOPET). “A recuperação é gradual”, diz Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

Não bastasse a pandemia e as reformas tributária e administrativa que não acontecem, ainda foi preciso enfrentar os impactos causados pelo Furacão Sally, que atingiu produtores e exportadores de resinas plásticas na região do Golfo do México.  No início de outubro outra surpresa: a Braskem sofreu o ataque de hackers em seu ambiente de TI, o que impactou suas operações por cerca de 10 dias.

Ainda longe do final desta crise, mas mais próximo da “normalidade”, o país vai voltando ao trabalho. São Paulo já permitiu a reabertura de muitas de suas atividades. “Hoje, ainda sem expectativas claras para os próximos meses, fica a certeza apenas de que sairemos desta mais fortes. Assim como o plástico, que entrou o ano sendo denegrido, mas que ganhou um novo peso no cenário atual – já que é matéria fundamental para a integridade da saúde humana”, finaliza Laercio Gonçalves.

Um olhar apurado

Ver luz ao final do túnel não significa não significa não ver que 2020 ainda não foi superado. Erasmo Fraccalvieri, diretor da Tecnofilmes,fala sobre alguns dos impactos sofridos pela economia neste ano e expectativas para o que ainda está por vir.

“Desde a chegada da pandemia pudemos ver de tudo, do negacionismo ao alarde excessivo. Continuamos com esta polarização de ideias em todos os campos e setores. Fica evidente a necessidade de uma análise fria e clara da situação. Apesar da Economia não ser uma ciência exata e que ela independe de viés de qualquer ideologia, ela envia sinais clássicos de seu andamento, os fundamentos mantêm-se firmes para a medição do seu pulso.

Passados 10 meses de 2020, o que se vê é uma economia mundial em níveis preocupantes de fragilidades. O mercado internacional de bonds e moedas segue mostrando sinais importantes de alerta de deterioração. Uma segunda onda de contaminação na Europa traz à tona um elevado grau de incerteza. Temos a eleição americana em novembro. O grau de endividamento das empresas americanas está em níveis recordes nas últimas décadas e as perdas permanentes de postos de trabalho sinaliza uma onda de falências ainda fora do radar da grande mídia.

O Brasil ocupa um posto preocupante neste cenário. O fracasso na condução da pandemia nos trouxe até agora, conforme alertado nas colunas precedentes, inflação, escassez de commodities, câmbio descontrolado, choques abruptos de demanda e oferta e uma dívida pública em patamares pra lá de preocupantes. Na dificuldade de rolarmos nossa dívida temos uma piora de seu perfil com o aumento das operações compromissadas e a redução de seu prazo deixam muitas dúvidas quanto ao cronograma de vencimento no primeiro trimestre de 2021.

Com este cenário, é importante manter o foco nos fundamentos. Vejo muitas pessoas passando da euforia ao ceticismo em períodos curtos, analisando ruídos das manchetes de jornais. Não há “novo normal”. Não há “desta vez é diferente”. Há um desafio enorme para a economia nos próximos meses. A pandemia um dia acaba, porém, os impactos econômicos devem perdurar por muito mais tempo”.

Associados ADIRPLAST se reúnem em evento onde avaliam as perspectivas para o mercado de distribuição de plásticos

0

Os associados ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plásticas e Afins) se reuniram, em 27 de março, para um almoço de início de ano. No evento foram discutidas questões relevantes para o mercado de plásticos, assim como temas que influenciam o mercado de varejo de resinas plásticas, plásticos de engenharia, filmes biorientados, masterbaches e compostos. Em sua apresentação, o presidente da entidade e diretor da Activas, Laercio Gonçalves, apontou que o mercado tem baseado suas compras mais nas expectativas de aumentos desde janeiro do que no aquecimento da economia: “No entanto, desde o início de março, estamos observando uma expectativa positiva, principalmente para o segundo semestre”.

Gonçalves, também ressaltou que o mercado tem sofrido com significativa entrada de material importado, especialmente vindos da Zona Franca de Manaus. A expectativa é de que o aumento do imposto de importação de alguns plásticos, como PS, PET, PP e PE, impacte na redução das importações e no aumento da participação de mercado dos produtores locais.

Quanto às capacidades globais de polietileno e polipropileno, Gonçalves destacou que o Brasil é teoricamente autossuficiente, mas enfrenta desafios logísticos e de mercado. Também mencionou os impactos, como os ataques no Mar Vermelho, que têm causado aumento nos custos de fretes internacionais e lead times mais longos.

Para Cecília Vero, vice-presidente da ADIRPLAST e diretora da Nova TIV, apontou que as expectativas para o segmento de filmes biorientados não são muito diferentes das resinas commodities, destacando a necessidade de combater a presença de produtos incentivados de forma irregular. João Rodrigues, diretor da ADIRPLAST e da Thathi Polímeros, falou sobre a alta competitividade e concorrência desleal da ZFM em plásticos de engenharia, destacando a importância da participação dos associados nos debates sobre questões tributárias.

Francielo Fardo, da Colorfix, e representante do segmento de masterbatches e compostos, ressaltou a importância de investir em sustentabilidade e em produtos diferenciados que atendam às necessidades e anseios do mercado. “Hoje nos Estados Unidos há 80 empresas de masterbatches em viés de consolidação. Aqui no Brasil esse número sobe para 200 ou mais, tornando o ambiente muito mais competitivo e desafiador, e sabemos que para sobreviver neste mercado é preciso se diferenciar através de produtos de alta tecnologia e sustentáveis.”, explica.

As perspectivas para 2024 apontam para uma recuperação em relação ao ano passado, focada principalmente no segundo semestre, com valores de matérias-primas plásticas em patamares elevados. Os distribuidores associados também continuam buscando por margens saudáveis em seus negócios com base nesse olhar de futuro. “A ADIRPLAST reforça o compromisso em fornecer suporte e representatividade aos seus associados em meio a esse cenário promissor”, finaliza o presidente.

Vendas totais dos associados ADIRPLAST crescem 13% em 2023

0

Os segmentos que mais cresceram foram os de resinas commodities e de plásticos de engenharia, com aumentos de 16% e 15,7%, respectivamente, em relação a 2022

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins (ADIRPLAST) divulgou um crescimento de 13% em relação a 2022. Isso significa que, no total, foram vendidos pelas empresas associadas à entidade um montante de 279.226 toneladas de plástico em 2023 contra 247.008 toneladas em 2022. Esse valor considera as vendas de todos os produtos com que essas empresas trabalham, ou seja, distribuição de filmes biorientados, plásticos de engenharia e resinas commodities. “É claro que o resultado não reflete os mercados individualmente, mas mesmo assim nos aponta uma melhora do mercado”, explica Laercio Gonçalves, presidente da ADIPLAST.

Segundo a ADIRPLAST, as resinas commodities tiveram um crescimento significativo. Em 2022, as vendas de resinas commodities (PEs, PP e PS) totalizaram 194.356 toneladas. Já no ano passado, 2023, houve um notável aumento para 225.362 toneladas, representando um crescimento de 16%. Gonçalves, observa que este resultado de 2023 foi gerado pelo impacto das médias de preços praticados no Brasil. “No primeiro trimestre, apesar da presença abundante de produtos no mercado nacional, o país se tornou um destino para o excesso de estoques provenientes da China e Estados Unidos. Isso resultou em uma inundação do mercado brasileiro através da importação de polietileno e polipropileno. Devido à falta de uma demanda robusta e ao excesso de oferta, os preços despencaram drasticamente”, explica. O presidente da entidade também destaca, em particular, o polietileno dos Estados Unidos, que registrou uma queda de oito por cento no início do ano, mas atingiu seu ponto mais baixo em março, com uma redução de preço de vinte e um por cento.

A distribuição de plásticos de engenharia também fechou em 2023 com aumento bastante positivo. As vendas do ano passado cresceram 15,7% em relação às de 2022. No total, as vendas, que em 2022 foram de 19.563 toneladas, alcançaram 22.635 toneladas em 2023.

Em contrapartida, a distribuição de filmes biorientados apresentou uma queda em relação ao de 2022. De acordo com Erasmo Fraccalvieri, da Tecnofilmes, o setor foi alertado no fim de 2022 quanto ao problema de excesso de oferta de filmes no Brasil decorrente da baixa demanda internacional. “Em 2023, a indústria nacional apresentou dificuldade de competitividade com os insumos internacionais. A atividade supermercadista aumentou, bem como as vendas de embalagens flexíveis. Em suma, o mercado cresceu. Porém, a distribuição perdeu share de mercado. Além das investidas dos fabricantes locais, a importação ficou acessível aos convertedores. Além disso, houve um problema de escoamento de BOPP nacional no período mais demandado sazonalmente”, explica.

Ainda segundo o executivo, os os dados da COMEX mostraram que as importações de filmes de BOPET e de BOPP cresceu 21,8% em 2023 em comparação com 2022. “O mercado de filmes está se adequando à nova realidade. Os membros da ADIRPLAST responderam muito bem a esta mudança de dinâmica de mercado. Uma queda, neste cenário, é um número muito mais positivo do que negativo”, finaliza.

Incorporação de masterbatches e compostos

Desde junho de 2023, a ADIRPLAST incorpora a seus volumes de vendas o segmento de masterbatches e compostos, o que fortalece ainda mais a presença da associação no setor plástico. Considerando então o período entre junho e dezembro de 2023 foram comercializados pelas empresas associadas um total de 701 toneladas de masterbatches e 1.139 toneladas de compostos.

A partir de 2024 a entidade terá um ano completo para mensurar a participação dos associados nos setores de masterbaches e compostos no país.

Grupo Prexx participa da ADIRPLAST como patrocinadora

0

Parceria tem como objetivo promover a eficiência na distribuição de resinas e outros materiais plásticos

A ADIRPLAST (Associação dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) possui há algum tempo uma parceria com um importante patrocinador: o Grupo PREXX. O grupo, que conta com unidades no Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e Alagoas) e nos Estados Unidos e tem alcance global, onde oferece serviços completos para toda a cadeia do comércio internacional, logística e armazenagem.

Alex Valvassori Barbosa, diretor comercial do grupo, destaca a importância da parceria com a Adirplast e também enfatiza a necessidade das empresas estarem atentas às oportunidades ao redor do mundo, para trazer o que o mercado demanda: “Essa troca é fundamental para o desenvolvimento de nosso setor, que participa de um mercado em constante evolução e expansão”.

Além de participar da troca de conhecimentos, Barbosa acredita que a PREXX também pode ser um parceiro importante para as empresas que atuam no mercado global de resinas. “Para nós, é crucial estar sempre conectados com empresas significativas. Queremos proporcionar a elas a oportunidade de terem seus produtos importados e exportados de maneira eficaz e econômica, priorizando o benefício deles e de seus clientes, promovendo uma parceria duradoura.”

O diretor do grupo enfatiza ainda que as operações de importação no Brasil são complexas e, por isso, contar com uma empresa de trading, como a Prexx, é essencial para tornar o processo mais eficiente. “Isso permite que o cliente se concentre em seu Core Business, enquanto nós nos dedicamos ao comércio exterior. Oferecemos a garantia de que o produto chegue ao Brasil com o menor custo possível, graças a uma logística e planejamento tributário eficientes.”

A PREXX conta ainda com parceiros internacionais que podem realizar inspeções técnicas da carga, o que, segundo Barbosa, assegura a operação. Desde a saída da fábrica até a entrega na planta do cliente no Brasil, a empresa cuida de todos os detalhes, incluindo seguro internacional, agenciamento de carga e despacho aduaneiro. “O cliente terá acesso ao nosso sistema para acompanhar o progresso da entrega, proporcionando tranquilidade”, explica o diretor do grupo.

Em relação às negociações junto ao exportador, a PREXX pode colaborar conforme a preferência do cliente. Barbosa finaliza: “Estamos disponíveis para participar ativamente desse processo, de acordo com o interesse de cada cliente.”

Nota oficial da ADIRPLAST sobre os projetos de lei relacionados à economia circular do plástico

0

A ADIRPLAST (Associação dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) vem por meio desta nota oficial reforçar a importância das discussões em Brasília acerca dos Projetos de Lei que abordam a economia circular do plástico e temas correlatos. Dentre eles, o PL 2524/2022 emerge como um ponto de grande relevância, uma vez que impacta diretamente as atividades das indústrias química e de transformação brasileiras.
Se aprovado, tal Projeto prevê que após um ano de sua publicação, será proibido a fabricar, importar, distribuir, usar e/ou comercializar produtos plásticos de uso único no país. No que diz respeito a embalagens, as empresas teriam até o final de 2029, para transformar todas as embalagens plásticas em retornáveis ou recicláveis. Isso, por si só, implicaria em mudanças técnicas absurdamente grandes para toda a cadeia produtiva e distribuidora de produtos no país. Como iríamos, por exemplo, embalar alimentos vendidos nos mercados ou garantir que medicamentos tivessem os mesmos prazos de validade em embalagens que não são as utilizadas hoje?

Nos parece que tal projeto também não levou em conta problemas econômicos e sociais que tais mudanças devem gerar. Se seu texto for mantido como está hoje teremos números alarmantes. Entidades do setor químico, como a Abiquim e a Abiplast, estimam uma redução de mais de R$ 70 bilhões em faturamento, além da perda de mais de 200 mil empregos e uma redução na massa salarial da ordem de R$ 6,7 bilhões, conforme amplamente divulgado nos principais veículos de comunicação do país. O setor de coleta e separação de resíduos, incluindo as cooperativas de catadores, sofreria um impacto com a extinção de mais de 270 mil postos de trabalho.

É importante destacar ainda que este Projeto de Lei encontra-se em tramitação na Comissão do Meio Ambiente, que deverá emitir seu parecer sobre o assunto em breve. Paralelamente, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) possui em mãos sugestões de revisão do PL. Acreditamos, assim, que tais problemáticas serão levantadas e que os representantes dos mais diversos setores produtivos do país serão ouvidos antes que tal projeto seja colocado em votação.

Acreditamos também que o país precisa promover o desenvolvimento da Política Nacional de Economia Circular e fortalecer seu Projeto de Lei 1874/2022, que tem como foco justamente a Economia Circular. E, como representantes do setor produtivo, estamos abertos a colaborar ativamente com as iniciativas colocadas em curso pelo governo federal, incluindo o apoio ao Decreto sobre Logística Reversa de Embalagens de Plástico.
No entanto, essa discussão precisa ser feita em um âmbito que permita análises mais profundas que as propostas pela simples dualização do tema. Posicionamentos radicalizados, além de não ajudarem a resolver o problema ambiental, ainda geram inquietação e instabilidade em todos os setores afetados por essas propostas. Pedimos, assim, ponderação sobre o tema. Demonizar simplesmente o plástico como um vilão ambiental não resolverá o problema, ao contrário, nos criará novos outros imensos desafios.

Por isso, nos colocamos à disposição das entidades governamentais que se interessam pelo assunto para contribuir com nosso conhecimento e ajudar a traçar ações mais assertivas e eficientes para todos. Também pedimos para que todos que atuam no setor participem da consulta pública sobre a PL 2524/2022 disponibilizada no site do Senado:

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=154790

ADIRPLAST registra crescimento significativo nos volumes de venda no primeiro semestre de 2023

0

O primeiro semestre de 2023 se destacou por apresentar um crescimento de 9,6% em relação ao segundo semestre de 2022, abrangendo todas as categorias de produtos associadas à Adirplast

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas (ADIRPLAST) divulgou os resultados relativos aos volumes de vendas dos associados nos primeiros seis meses de 2023. Os números refletem um crescimento contínuo em diversas categorias de produtos, destacando a expansão do setor de plásticos no Brasil.

As commodities plásticas, como o PEAD (Polietileno de Alta Densidade), PEBD+L (Polietileno de Baixa Densidade e o Linear), PP (Polipropileno) e PS (Poliestireno), obtiveram resultados excepcionais no primeiro semestre de 2023. As cifras de vendas revelam um aumento progressivo. Enquanto no primeiro semestre de 2022 foram comercializadas 94.996 kt e no segundo semestre do mesmo ano, 99.360 kt, o primeiro semestre de 2023 totalizou 114.039 kt.

Para Silvia Regina, da Premix, esse resultado sinaliza a confiança da indústria em um crescimento contínuo. “Embora não tenhamos uma previsão tão otimista para o segundo semestre deste ano, acreditamos que os números se manterão”, ela explica.

Os plásticos de engenharia também apresentaram uma trajetória sólida nos volumes de vendas associados. Neste primeiro semestre, foram comercializados 10.458 kt. Para Luiz Squilante, da Entec, a disponibilidade de material é consideravelmente maior do que no ano passado, mas os bons resultados refletem uma maior proximidade com os fornecedores: “A agilidade em obter boas negociações com nossos fornecedores foi repassada aos nossos clientes. Conseguimos margens e redução nos preços de venda e estamos cada vez mais presentes junto aos nossos clientes. Com essa perspectiva, acreditamos em um segundo semestre muito próspero”.

O segmento de filmes plásticos BOPP (Polipropileno Biorientado) e BOPET (Polietileno Tereftalato Biorientado) não contribuíram para o crescimento total dos volumes de vendas dos associados e os volumes estão aquém dos números do ano anterior. No primeiro semestre de 2022, foram vendidas 15.931 kt e no segundo semestre, 17.158 kt. De janeiro a julho deste ano, os números alcançaram 14.753 kt.

Para Cláudia Savioli, da Polymark, o segmento de BOPP enfrenta grandes desafios. “O mercado de BOPP, neste semestre, teve uma demanda ainda tímida! Os custos dos insumos estão em uma verdadeira ‘montanha russa’, com quedas, altas, loopings. Isso prejudica bastante quem precisa manter estoques. Acredito que o próximo semestre terá um efeito semelhante, com crescimento contido e possíveis inadimplências, principalmente devido ao fato de o mercado ainda suportar esses estoques com juros elevados”, comenta.

Crescimento Geral do Setor

Em uma perspectiva mais abrangente, o primeiro semestre de 2023 se destacou ao apresentar um crescimento de 9,6% em relação ao segundo semestre de 2022, abrangendo todas as categorias de produtos associadas à Adirplast. Além disso, os volumes de vendas foram 16,1% superiores aos do primeiro semestre de 2022, demonstrando uma tendência positiva e uma recuperação constante após um período desafiador.

ADIRPLAST e seus associados assinam código de conduta ética e reforçam seu compromisso em estabelecer relações comerciais transparentes

0

Documento que aborda 10 pontos distintos de ação, enfatiza a importância da manutenção da legalidade nos negócios do setor plástico brasileiro

Depois de relançar a campanha #EuTenhoÉtica, a ADIRPLAST (Associação Brasileira de Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) e suas empresas associadas reiteram o compromisso com o comportamento ético nas relações estabelecidas com clientes, fornecedores e parceiros de negócios através do estabelecimento de princípios éticos. O documento foi redigido em conjunto pelas empresas associadas e tem como objetivo reforçar os ideais sustentados pela campanha, que é de incentivar a postura correta e responsável adotada no mercado de plástico.

O documento aborda 10 pontos distintos, entre eles, integridade, qualidade, justiça, sustentabilidade, conformidade legal, entre outros. Segundo Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST, a ética nos negócios é fundamental para garantir que todas as operações dos associados estejam alinhadas a princípios essenciais como honestidade, integridade e responsabilidade. Esses valores são essenciais para conduzir os negócios com integridade e promover o desenvolvimento sustentável do setor.

Para James Tavares, da SM Resinas e diretor da entidade, a campanha #EuTenhoÉtica tem como principal objetivo conscientizar e sensibilizar as empresas e os profissionais do setor sobre a importância de atuar de acordo com princípios éticos na condução dos seus negócios no setor plástico brasileiro e na sociedade como um todo”.

Nesse sentido, diz Tavares, ter um documento que alinhasse essa filosofia de negócio com a prática cotidiana das empresas que atuam no setor pareceu um passo natural do processo de conscientização da postura ética defendida pela ADIRPLAST. Segundo ele, ao estabelecer princípios éticos e se comprometer a segui-los, as empresas associadas à ADIRPLAST mostram que a adesão à campanha não é apenas uma simples iniciativa, mas um compromisso que devem reforçar perante seus stakeholders. “Entendemos que nossa missão maior, como membros da ADIRPLAST, é influenciar para que outras empresas também tenham sua prática orientada por estes princípios. Acreditamos que o caminho da “Ética” ajudará a melhorar o nosso setor e os nossos negócios!”

Roberto Fortes, da NovaTIV, e um dos idealizadores do texto, ressalta também que a conduta ética no exercício das operações vai além do objetivo financeiro e busca contribuir com a geração de empregos e o compartilhamento dos recursos gerados para beneficiar a sociedade, por meio do cumprimento das obrigações fiscais e do respeito às leis do país. “Defendemos através da campanha #EuTenhoÉtica que as empresas precisam agir em total conformidade com as leis e regulamentações, evitando práticas que coíbem a transparência e a integridade em todas as interações com as demais partes ou empresas interessadas. Algumas ações ilegais, que podem parecer benéficas a curto prazo, são na verdade armadilhas que colocam em risco não apenas a empresa que age de forma oportunista, mas todo o setor do plástico, além da sociedade como um todo”, diz.

Embora tenha as empresas associadas como foco principal, a campanha #EuTenhoÉtica da ADIRPLAST é aberta a todas as demais que atuam no setor do plástico. Assim, a entidade e seus filiados convidam seus clientes e parceiros a se unirem nessa importante ação. “A ética é uma base sólida para a construção de um setor empresarial mais justo e confiável, e a ADIRPLAST reafirma o seu compromisso em ser um exemplo na promoção dessa cultura ética dentro do mercado de plásticos”, finaliza Gonçalves.

Princípios Éticos ADIRPLAST

Integridade: Agir com honestidade, transparência e responsabilidade em todas as transações comerciais do setor de distribuição;

Respeito e Justiça: Tratar todos os clientes, fornecedores e parceiros de negócios com respeito e dignidade, independentemente de sua posição ou origem;

Qualidade: Fornecer produtos e serviços de qualidade adequada, com documentação fidedigna e rastreável, que atendam aos padrões de segurança e às expectativas dos clientes;

Sustentabilidade: Promover práticas comerciais sustentáveis, considerando o impacto ambiental e social das operações;

Conformidade legal: Cumprir todas as leis e regulamentações aplicáveis ao setor de plástico, com destaque para a legislação fiscal e tributária;

Conformidade de produto: Definir a origem e NCM adequados para a correta apuração dos impostos incidentes na entrada (compra) e na saída (venda).

Responsabilidade social: Contribuir para o bem-estar da comunidade e adotar iniciativas que tenham um impacto positivo na sociedade.

Transparência: Fornecer informações claras e precisas sobre produtos, preços e condições de venda, para que os clientes possam tomar decisões conscientes;

Confiabilidade: Cumprir compromissos e prazos acordados, garantindo confiabilidade e credibilidade nos negócios.

Ética nas relações comerciais: Evitar práticas desleais ou antiéticas, como suborno, corrupção ou revenda desleal.

Reciclagem e tecnologia são propostas dos associados da ADISPLAST

0

Reciclagem e tecnologia são propostas dos associados da entidade em prol de um futuro com menos impacto dos plásticos no meio ambiente

Cientes de que o futuro de seus negócios e de toda a cadeia plástica passa por pela entrega de produtos sustentáveis, os associados da ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) têm investido em diferentes frentes para tornar seus negócios cada vez mais sustentáveis. Isso implica desde a divulgação e comercialização de resinas plásticas recicladas, até mesmo no apoio ao desenvolvimento de polímeros biodegradáveis ou mesmo a implementação de práticas de reciclagem no país. “Nós, do setor de resinas plásticas e embalagens, temos um papel crucial a desempenhar na busca por soluções mais inovadoras e que mitiguem os efeitos do plástico na natureza”, explica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

Não por menos, explica Gonçalves, as empresas que participam da entidade têm com frequência incentivado e custeado projetos que promovem a conscientização do consumidor final sobre a importância da reciclagem e do consumo responsável do plástico. Em novembro do ano passado, por exemplo, a entidade e a Policog, em parceria com o Shopping Metrô Tatuapé, inauguraram o Projeto Plásticos & Economia Circular no Espaço Tatuapet. Todo o espaço foi desenvolvido com mobiliário de madeira plástica, fruto de reciclagem.

A Policog, aliás, é uma empresa que desenvolve móveis feitos com madeira plástica criada justamente a partir de plásticos pós-consumo. Gustavo Tavella, diretor da marca, ressalta que seus produtos ampliam os horizontes das pessoas. “Com a madeira plástica, você traz a natureza para dentro de casa, sem prejudicar nosso ecossistema. Cada aplicação é um ato de amor ao meio ambiente, evitando o desmatamento e a exploração de recursos naturais. Sua escolha eco-consciente é uma declaração de compromisso com um futuro sustentável”, explica.

Tavella vai além. “Como pioneiros na ressignificação da reciclagem e na criação de madeira plástica, nós da Policog estamos transformando resíduos em soluções elegantes e sustentáveis. Em cada peça de mobiliário, em cada aplicação arquitetônica, deixamos nossa marca de responsabilidade ambiental e inovação”.

Reciclagem de ABS pintado

Outro projeto que vale ser mencionado é o EVA.BIO, da Petropol. O EVA.BIO é uma solução inovadora que promove a, até então, difícil recuperação de plásticos de engenharia que foram pintados. “Nosso projeto propõe a moagem das peças pintadas e sua compostagem por meio de um processo de extrusão desenvolvido para compatibilizar materiais. Isso recupera as propriedades mecânicas originais do plástico, permitindo que as peças sejam processadas novamente por injeção termoplástica e mantendo sua funcionalidade. O composto resultante pode ser pintado novamente, completando o ciclo de circularidade”, explica Rafael Prado Moraes.

Para Moraes, o projeto contribui para a sustentabilidade, reduzindo resíduos plásticos, economizando recursos naturais e minimizando o impacto ambiental. “Além disso, evita o descarte inadequado das peças, oferecendo uma solução prática e eficiente para a falta de reciclabilidade do plástico ABS pintado. Com seu compromisso claro com a sustentabilidade, o projeto EVA.BIO demonstra potencial para impactar positivamente a indústria automotiva e outras áreas em busca de soluções sustentáveis”

Tecnologia para uma verdadeira biodegradação

Já a Entec tem investido em uma alternativa capaz de tornar os plásticos mais compatíveis com os processos de biodegradação, seja em aterros, lixões ou ambientes marinhos. Recentemente a empresa lançou o biopolímero iQ, produzido pela BiologiQ. “Além de incentivar cada dia mais a reciclagem, estamos investindo em tecnologias inovadoras e promissoras para mitigar os efeitos dos plásticos no meio ambiente”, explica Osvaldo Cruz, gerente geral da empresa.

Na última edição da Plástico Brasil, a Entec, em parceria com o Grupo FCO, apresentou sacolas plásticas, sacos de pão e de lixo feitas com o biopolímero. “Sabemos que nossa missão como profissionais da área e, principalmente, como cidadãos, é deixar um legado positivo para o meio ambiente. Essa tecnologia faz do plástico menos durável, mas sem alterar a sua funcionalidade”, conta Antonio Alexandre Bescorovaine, coordenador de Polímeros Sustentáveis da Entec Brasil.

 

Zona Franca de Manaus favorece empresas que atuam ilegalmente como revendedoras de resinas plásticas

0

Isenção de imposto que deveria favorecer desenvolvimento econômico e social no Amazonas têm contribuído de fato para aumento da concorrência desleal no setor de varejo de resinas plásticas no país, aponta Comitê Tributário criado pela Adirplast

A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) criou recentemente um Comitê Tributário que busca, entre outros objetivos, mapear operações fraudulentas de revenda de resinas plásticas a partir da Zona Franca de Manaus (ZFM), utilizando os benefícios tributários sem o devido beneficiamento de materiais. O grupo acredita que é preciso alguma fiscalização para evitar que empresas da região se aproveitem desses benefícios fiscais ao revender matéria-prima importada. “A ZFM foi criada para viabilizar uma base econômica na região amazônica. A isenção fiscal é o principal ativo daquele polo, mas essa isenção é apenas para produtos beneficiados. O que vemos, no entanto, é que empresas instaladas na região se aproveitam da lei para atuar como revendedores sem o mínimo de constrangimento e com divulgação escancarada”, explica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

O Comitê especifica que o impacto acontece em operações que não seguem a legislação: “Algumas empresas estão aproveitando o benefício fiscal para revender principalmente polietilenos nos mercados das regiões Sul/Sudeste como compostos, ou seja, materiais industrializados”. Gonçalves explica que essas operações não atendem aos requisitos que originaram a concessão do benefício fiscal na ZFM: “Nada está sendo produzido de fato e nenhuma oportunidade de emprego está sendo criada – não há geração de desenvolvimento econômico e social”.

Tal prática não é inofensiva, pois provoca perdas para todo o país. “O resultado dessa distorção não é positiva para setor algum. Não oferecem empregos na ZFM e em outros Estados prejudicam empresas, diminuindo empregos, atividade econômica e consequente arrecadação de impostos”, conta Gonçalves.

Para Ricardo Mason, da Fortymil, o impacto dessas operações fraudulentas é muito grande e intenso. “As empresas que se aproveitam do benefício fiscal causaram um processo de distorção e depreciação de preços no resto do mercado, em especial no Estado de São Paulo. Isso tira toda competitividade da cadeia formal que atua no varejo de resina”
Roberto Fontes, da Nova Tiv, concorda com Mason sobre o desbalanceamento do mercado. “Apesar de ser um fundamento interessante para a região buscar novos investimentos e abertura de empresas para o desenvolvimento desta região, na prática o que acontece é que as empresas lá instaladas utilizam o benefício de formas diversas e fora da regra básica para fomento da indústria local, gerando neste caso um grande desbalanceamento de preços no mercado de resinas e embalagens. Essas operações fora da lei chegam quase a inviabilizar as margens das empresas que estão fora deste esquema de benefícios e prejudicam em muito a vida das empresas fora de Manaus”.

Para que essa distorção seja corrigida, o Comitê acredita que é necessário um mínimo de fiscalização desta prática fraudulenta. Para confirmar a burla tributária, pode-se notar que em 2022, praticamente metade de todo polietileno importado pelo país entrou pela ZFM – foram 544 kt de que entraram pela ZFM, ou seja, 44% do total de 1.226 kt de importação de polietilenos – claramente uma distorção mercadológica só explicada por operações fraudulentas.

“Não acredito que a legislação de Manaus tenha que mudar, desde que aplicada na forma em que foi concebida, no intuito de desenvolver a região e trazer competitividade para produtos que ao invés de importados poderiam ser fabricados em território nacional a preço competitivo”, pondera Mason.

Fontes também alerta que se a fiscalização não for efetivamente realizada, somente empresas de revendas de resinas e embalagens plásticas com sede em Manaus irão sobreviver. “Entendo que não seja fácil nem tampouco rápida a solução. É preciso um grande trabalho na adaptação das leis com o intuito de equalizar as forças entre as regiões”.

Mais ética e sustentabilidade para os negócios
Os problemas em torno da Zona Franca de Manaus estão sendo debatidos dentro do Comitê da ADIRPLAST e levados para as autoridades estaduais e federais. “O nosso objetivo é trazer legalidade e transparência para os negócios de todos os empresários do setor de plásticos no Brasil”, explica Laercio.
A ADIRPLAST também está organizando uma campanha de divulgação pela ética e sustentabilidade nos negócios. “Só assim poderemos construir um país mais justo e competitivo”, finaliza Gonçalves.

ADIRPLAST incentiva associados a participarem da rede de circularidade do plástico

0

A Rede Pela Circularidade do Plástico é a primeira iniciava brasileira a favor da Economia Circular envolvendo todos os elos da cadeia estendida do plástico

A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) está incentivando seus associados a participarem da Rede Pela Circularidade do Plástico, iniciava criada em 2008 pela Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e que atualmente tem uma governança independente e com objetivos que envolvem toda a cadeia do plástico. Para isto, a entidade promoveu uma reunião com Veridyana Borges, gestora da Rede. “Esse encontro é importante para que todos entendam as iniciavas e possam participar mais ativamente com suas empresas”, explica Ricardo Mason, da Fortmyil, associado da entidade e que já participa da Rede há alguns anos.

A Rede Pela Circularidade do Plástico hoje envolve todos os elos da cadeia: petroquímicas, recicladores, transformadores, gestores de resíduos, cooperavas e redes de varejo e bens de consumo. “O nosso objetivo é fomentar e engajar a indústria do plástico na busca por soluções efetivas a Economia Circular e transmitir isso a toda sociedade. Para isso, temos um Conselho, que é eleito a cada dois anos, formado por dois representantes de cada elo e mais os líderes de eixos de trabalho”, afirma a gestora.

Veridyana explica que atualmente a Rede trabalha tem dois objetivos bem definidos: aumentar a reciclabilidade das embalagens plásticas e ampliar a disponibilidade de materiais plásticos pós-consumo para a reciclagem. “Para isso, temos cinco eixos de trabalho: design de embalagens, logística e infraestrutura, políticas públicas, comunicação e governança. Cada qual tem seus objetivos específicos, por exemplo, dentro do eixo de design de embalagens, se debate a padronização e normatização de material PCR, entre outros”.

Ricardo Mason, que já participa da iniciava, também conta que o envolvimento das empresas nos Grupos de Trabalho e Eixos é essencial para desenvolver novas ideias e implementá-las. “A Rede acaba atuando como um Fórum, no qual dentro dos seus propósitos, as ações são mais direcionadas. O espírito é que as empresas participem e contribuam para resolver os gargalos de hoje e ainda para melhorar a imagem do plástico”, conta.

A Rede Pela Circularidade na prática

Entre muitas ações que a Rede já trabalha vale o destaque para o projeto “RETORNA” – que indica o Índice de reciclabilidade. Esta é a primeira ferramenta online e gratuita que calcula o índice de reciclabilidade das embalagens plásticas e que tem como base o cenário brasileiro além das especificidades de cada região. Por meio de um questionário de 3 etapas, o programa avalia a embalagem da sua empresa usando notas que vão de A até E.

Para conhecer mais sobre a Rede Pela Circularidade acesse:
www.redeplasco.com.br

ADIRPLAST é apoiadora da feira plástico Brasil

0

A Feira Internacional do Plástico está de volta de forma presencial. A Plástico Brasil, que acontece entre os dias 27 a 31 de março, também trará debates e diversas atrações que focam na troca de experiências de diferentes segmentos do mercado

A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) é uma das entidades apoiadoras desta edição da Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico, que acontecerá entre 27 e 31 de março, no São Paulo Expo. “Este será um dos eventos mais importantes para o mercado do Plástico. Além do reencontro depois da pandemia, a organização da feira preparou uma série de atividades que vem de encontro com a necessidade de todo o setor”, explica Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST.

Esta edição da Plástico Brasil abrangerá em seus 40.000 m² de exposição mais de 800 marcas brasileiras e internacionais, que apresentarão seus produtos e soluções inovadores, promovendo a sinergia com profissionais e visitantes. “O mercado poderá conhecer o que há de mais novo em tecnologias e soluções em produtos básicos e matérias-primas, maquinários, equipamentos e acessórios, ferramentas e moldes, resinas sintéticas, processadores de plásticos, instrumentação, controle e automação industrial, robótica, projetos e serviços técnicos, reciclagem, entre outros. Para tanto, são esperadas empresas do Brasil, Alemanha, Argentina, Áustria, Canadá, China, Estados Unidos, Hungria, Índia, Itália, Israel, México, Portugal, Suécia, Suíça, Taiwan e Turquia”, conta a show director do evento, Liliane Bortoluci.

Além da área de exposição, a Plástico Brasil 2023 também contará com áreas exclusivas para conteúdo, com a participação de especialistas nacionais e internacionais, em uma programação exclusiva sobre variados temas voltados aos plásticos, como matérias-primas, inovações em engenharia, equipamentos e maquinários, tecnologia e sustentabilidade.

Uma das atrações de destaque é a SMED, que é uma iniciativa da Plástico Brasil em parceria com as empresas Stäubli e Romi, e apoio da Previsão Presilhas e Berg-Steel. Nesta edição, os organizadores inovaram com a realização diária do Workshop: Técnicas de troca rápida de moldes e conceitos SMED, uma parceria com a Escola LF que certificará os participantes inscritos em 6 sessões diárias no evento.

Nos dias da feira também acontecerão debates importantes sobre o impacto do Plástico no mundo. “Reunimos um time de especialistas nacionais e internacionais para debaterem, junto à cadeia produtiva, a questão ambiental dos plásticos, abordando pontos fundamentais, tais como a relevância socioeconômica do material nas mais diversas aplicações, a importância de inserir o plástico como agente partícipe da preservação ambiental no processo sustentável e as inovações voltadas às matérias-primas, à engenharia, aos equipamentos e maquinários, tecnologia e processos, que promovem a qualidade de vida das pessoas”, afirma  Bortoluci.

Novidades dos associados ADIRPLAST na Feira Plástico Brasil

Grupo Activas
Stand A060

O principal foco da Activas este ano será a jornada percorrida pelo Grupo até a certificação oficial como a primeira distribuidora de resinas plásticas do mundo integrante do Sistema B. O Sistema B, ou B Corp, avalia e qualifica, segundo critérios rígidos de avaliação sustentável, as empresas que equilibram lucro nos negócios e impactos positivos nos campos social e ambiental, promovendo um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo.  É um dos certificados mundiais de ESG mais importantes e atualmente contempla, no Brasil, 275 empresas de vários setores.

​Cromex
Stand E070

Cromex estará presente na Plástico Brasil 2023, no stand E070, apresentando suas mais novas soluções para plásticos. Os destaques da empresa são os masterbatches com grafeno da linha GrapheX – Cromex® Graphene, que proporciona uma série de ganhos, como aumento na resistência e diminuição no consumo energético e de materiais, e a linha Act Green, Live All Colors®, que traz um pack completo de soluções para a melhoria de performance do processo e qualidade das resinas pós-consumo, viabilização da reciclagem e redução das emissões de CO2.

Tecnomatiz
Stand L030

Neste ano a Tecnomatiz completa 50 anos de atuação no mercado. Uma história longeva de matéria-prima para a indústria de transformação de plástico e incontáveis cases concretizados. A empresa é distribuidora autorizada da BASF e Lanxess. Na feira vão expor o portfólio de produtos: PA6, PA6.6, POM, PBT, blendas & compostos, PC, TPE, TPU, aditivos e diferenciais em desenvolvimentos e assistência técnica.