ADIRPLAST ALERTA PARA PERIGOS DO REPASSE DE RESINAS NO VAREJO

Entidade acredita que a prática de revenda no mercado de resinas não é benéfica para a cadeia de plásticos, principalmente para o transformador, que fica sem qualquer suporte de pós-venda, assistência ou financiamento.

São Paulo, 25 de julho de 2017 – A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins), vê com preocupação o aumento na revenda de resinas no varejo nacional feita por grandes transformadores e redes não autorizadas para esta atividade.

De acordo com o presidente da entidade, Laercio Gonçalves, essa prática não é nociva apenas para os distribuidores, mas para toda a cadeia do negócio do plástico. “Um distribuidor oferece variedade, financiamento e entrega rápida em todo o território nacional, além de um presente trabalho de pós-venda, gerando benefícios para todos. Ao contrário da revenda, que não agrega valor ao negócio dos pequenos e médios transformadores, que precisam de apoio sustentável”.

Atualmente, os distribuidores, associados à entidade, são responsáveis pelo atendimento de 70% dos mais de 11.500 transformadores de plásticos no país. A grande maioria deles formada por pequenas e microempresas familiares, sediadas em diversos lugares do país. “Não fosse a capilaridade do elo distribuidor, muitas dessas empresas nem existiriam, visto que temos um país com dimensões continentais. Mas nossos investimentos nos permite entregar resinas em todos os lugares em até 24 horas. Ninguém faz isso. O que permite que o transformador, invista em pessoal e maquinário, ao invés de colocar seu dinheiro parado em estoque”, diz Gonçalves.

Osvaldo Cruz, vice-presidente da ADIRPLAST, explica que, a prática da revenda faz surgir no mercado um player não comprometido com o transformador e isso gera prejuízos econômicos significativos. “Nesta prática, o mercado se torna um campo de concorrência predatória e desleal, com inúmeros desiquilíbrios mercadológicos”, observa.

Em vista desse cenário, a ADIRPLAST analisa possíveis alternativas de combate a essa prática e, para tanto, espera contar com o apoio dos seus fornecedores parceiros: “Estamos cientes das dificuldades intrínsecas a esse problema. Porém, acreditamos que existam instrumentos de gestão capazes de minimizar os repasses de matéria-prima, trazendo-os a níveis que não causem deformações significativas à atividade estruturada”, ressalta Cruz.

A ENTIDADE


A ADIRPLAST tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes de BOPP-PET e Plásticos de Engenharia. Seu objetivo é demonstrar a importância que os distribuidores têm para o setor e para o desenvolvimento do mercado brasileiro de plásticos. A entidade trabalha ainda para promover a imagem sustentável do plástico, melhorar a gestão financeira dos transformadores e ajustar o desordenamento tributário sobre a indústria.

Atualmente, a entidade agrega empresas distribuidoras de resinas plásticas e filmes BOPP-PET que, juntas, tiveram um faturamento bruto de cerca de R$ 4 bilhões em 2016. Elas responderam por cerca de 10% de todo o volume de polímeros e filmes BOPP-PET comercializados no país. Com a entrada do segmento de Plásticos de Engenharia a expectativa é que no segundo semestre do ano esse montante suba.

Credenciadas pelos fabricantes, essas empresas garantem ao cliente final a qualidade do produto e dos serviços de logística e financeiro. Além disso, contam com uma carteira de 7.000 clientes, em um universo de 11.500 transformadores de plásticos no Brasil. Para atendê-los, a entidade emprega 180 representantes externos e mantém 150 postos de atendimento, além de equipes de assistência técnica e de pós-venda.

Empresas essenciais ao setor de plástico brasileiro, os distribuidores associados à ADIRPLAST são responsáveis pela emissão mensal de aproximadamente 25.000 notas fiscais e 80.000 duplicatas.

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