Reforma tributária é bandeira da ADIRPLAST

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins participa de debates sobre a reforma tributária desde sua fundação em 2007. Agora, com a proximidade da reforma virar realidade, a entidade volta a reforçar sua importância não só para os seus negócios, mas para todo o país

São Paulo, 07 de novembro de 2019 – Considerada prioritária para a recuperação da economia, a reforma tributária está cada vez mais perto de se tornar uma realidade e tem todo o apoio dos empresários da  ADIRPLAST – Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins: “O Brasil tem um sistema de arrecadação de impostos complexo e ineficiente, que aumenta os custos, gera insegurança e prejudica o crescimento da economia. Por isso, estamos, desde a nossa fundação, como entidade, participando de debates e contribuindo para que a mudança finalmente ocorra em nosso país”, explicou Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST.

Ainda segundo Laercio, é urgente e absolutamente indispensável que o país faça uma atualização do seu sistema tributário: “A ADIRPLAST defende a simplificação do sistema tributário nacional. Não queremos prejudicar quem paga menos e conseguir benefícios em alguns estados, mas o sistema não pode continuar complexo e desigual como está hoje, já que provoca deformidades na cadeia e estimula a concorrência não leal entre as empresas”, diz.

Erasmo Fraccalvieri, da Tecnofilmes, empresa associada à ADIRPLAST, reforça: “A reforma tributária não é só sobre o meu negócio, mas sobre oferecer uma melhora do ambiente de negócios para todo país. O Brasil é um dos únicos países (se não o único) a criar diferenças tributárias entre estados (ICMS). Criam-se assim vantagens em um estado em detrimento do outro, formando-se assim ‘aberrações’ comerciais. Estas distorções criam ilhas de concorrência desleal em que o que conta é a vantagem tributária no lugar da maior eficiência, isto é um desestímulo ao ambiente de negócios e ao próprio crescimento econômico”, comentou.

Fraccalvieri afirma ainda que o capital destinado à gestão tributária também é um entrave para as empresas: “O emaranhado existente hoje é um desafio a qualquer empresário no Brasil. Além de gerir todo o seu processo fabril e desenvolvimentos comerciais, ele deve estar atento às mudanças frequentes da legislação dos impostos. Por incrível que pareça, só a mudança do estado, ou da classificação fiscal pode tornar uma venda em prejuízo”, explica.

Tanta complicação sai caro às empresas, conta Marcelo Berghahn, da Apta Resinas, também associada à entidade: “As diferenças interestaduais de impostos abrem espaço para sonegação e traz uma maior complexidade para todas as empresas, que precisam lidar com tamanha burocracia”.

Agilidade na Reforma Tributária

Hoje existem três projetos em andamento: um do Governo, um da Câmara e outro do Senado. Em linhas gerais, os projetos propõem simplificar a cobrança de tributos com a unificação de vários impostos. A carga tributária, porém, seria mantida. O que muda seria a forma de cobrança, que passaria a ser no consumo e não na produção, além da redistribuição dos recursos arrecadados. “Para nós empresários é importante este debate, mas é essencial que a reforma tributária seja feita o quanto antes. Apenas com um novo e mais eficiente sistema teremos um ambiente mais favorável ao crescimento das empresas no Brasil”, finaliza Gonçalves.

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