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ADIRPLAST acredita que o pior já passou

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O ano de 2020 ainda nem acabou, mas já deixa marcas profundas no setor de plásticos 

Não tem sido fácil empreender nestes tempos turbulentos, concordam os associados da ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins). 2020 ainda não acabou, mas já mostrou que para sobreviver nesse mundo cada vez mais conturbado é preciso muita garra e coragem. Neste ano, especialmente, inúmeros acontecimentos têm colocado em xeque, não só a expertise de muitos empresários, como as bases da própria economia mundial.

O ano que começou com o mercado brasileiro do plástico ampliando importações devido à trégua na guerra comercial EUA e China, também ficou marcado pela “caça às bruxas” com o banimento de diversos utensílios de plásticos descartáveis. “Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Bruno Covas sancionou a lei que proibia os estabelecimentos comerciais da cidade de fornecerem utensílios descartáveis de plástico aos clientes. E nós da ADIRPLAST já alertavam para os problemas causados por uma proibição indiscriminada desses produtos, inclusive para a economia”, comenta Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

E esse era só o começo. A pandemia (Covid-19) atingiu o Brasil em cheio. Em 17 de março a quarentena foi decretada em vários estados brasileiros. Preocupada com o abastecimento da indústria, inclusive farmacêutica e de alimentos, a ADIRPLAST divulgou carta aberta na qual alertava aos órgãos competentes sobre a importância do plástico como matéria-prima.

Tanta incerteza fez com que abril fosse o pior mês de faturamento não só entre as empresas associadas à ADIRPLAST, mas na economia brasileira em geral. No setor de plásticos o coronavírus causou um efeito quase devastador. As vendas das resinas commodities (PEs, PP e PS) das empresas ligadas à ADIRPLAST em abril foram de 20.069 t, uma redução de 43,6% sobre março. Entre os plásticos de engenharia, em abril foram vendidas 1.072 t, redução de 58,4% ante o mês anterior. Já entre os filmes bi-orientados, que somaram 2.556 t vendidas, a redução foi de 28,9%.

A queda abrupta das importações também impactou o setor transformador. O Brasil, que consome 6 milhões de toneladas de plástico por ano e importa 30% desse volume, vem sendo afetado por problemas na produção internacional do insumo. Em julho, quem dependia de importados já amargava 4 meses de desabastecimento. Segundo relatório da consultoria Townsend, a importação de PP caiu de 36.076 t em fevereiro para 16.618 t em agosto.

Também sensível à pandemia e às condições econômicas, o mercado respondeu com um aumento vertiginoso do dólar. Durante a primeira metade do ano, o dólar teve uma valorização de 35,6% sobre o real, o que tornou nossa moeda a pior entre as 34 divisas mais líquidas do mundo. Em outra ponta, para evitar quedas ainda maiores nos preços do petróleo, companhias em todo o mundo reduziram suas produções.

Essa variação do câmbio também não trouxe alívio para o setor, que é forçado a aceitar os aumentos, mas que não consegue repassar esses valores por causa do enfraquecimento da demanda. Também já tem sido notado em alguns setores da indústria a falta de insumos, como PVC e PE, para produção de embalagens.

Foi neste cenário que empresas do setor, para evitar demissões e sobreviver à crise, tiveram que se adequar e investir em tecnologia e contar com a qualificação de suas pessoas. Inclusive empresas filiadas à ADIRPLAST. Decisão acertada.

Com a retomada da indústria acontecendo de forma gradual desde junho, julho despontou com luz para o final do túnel. O volume total de vendas dos associados ADIRPLAST nesse mês foi 23% maior que o de junho. De janeiro a julho deste ano foram vendidas 259.041 t (incluindo todas as resinas e os filmes de BOPP e BOPET). “A recuperação é gradual”, diz Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

Não bastasse a pandemia e as reformas tributária e administrativa que não acontecem, ainda foi preciso enfrentar os impactos causados pelo Furacão Sally, que atingiu produtores e exportadores de resinas plásticas na região do Golfo do México.  No início de outubro outra surpresa: a Braskem sofreu o ataque de hackers em seu ambiente de TI, o que impactou suas operações por cerca de 10 dias.

Ainda longe do final desta crise, mas mais próximo da “normalidade”, o país vai voltando ao trabalho. São Paulo já permitiu a reabertura de muitas de suas atividades. “Hoje, ainda sem expectativas claras para os próximos meses, fica a certeza apenas de que sairemos desta mais fortes. Assim como o plástico, que entrou o ano sendo denegrido, mas que ganhou um novo peso no cenário atual – já que é matéria fundamental para a integridade da saúde humana”, finaliza Laercio Gonçalves.

Um olhar apurado

Ver luz ao final do túnel não significa não significa não ver que 2020 ainda não foi superado. Erasmo Fraccalvieri, diretor da Tecnofilmes,fala sobre alguns dos impactos sofridos pela economia neste ano e expectativas para o que ainda está por vir.

“Desde a chegada da pandemia pudemos ver de tudo, do negacionismo ao alarde excessivo. Continuamos com esta polarização de ideias em todos os campos e setores. Fica evidente a necessidade de uma análise fria e clara da situação. Apesar da Economia não ser uma ciência exata e que ela independe de viés de qualquer ideologia, ela envia sinais clássicos de seu andamento, os fundamentos mantêm-se firmes para a medição do seu pulso.

Passados 10 meses de 2020, o que se vê é uma economia mundial em níveis preocupantes de fragilidades. O mercado internacional de bonds e moedas segue mostrando sinais importantes de alerta de deterioração. Uma segunda onda de contaminação na Europa traz à tona um elevado grau de incerteza. Temos a eleição americana em novembro. O grau de endividamento das empresas americanas está em níveis recordes nas últimas décadas e as perdas permanentes de postos de trabalho sinaliza uma onda de falências ainda fora do radar da grande mídia.

O Brasil ocupa um posto preocupante neste cenário. O fracasso na condução da pandemia nos trouxe até agora, conforme alertado nas colunas precedentes, inflação, escassez de commodities, câmbio descontrolado, choques abruptos de demanda e oferta e uma dívida pública em patamares pra lá de preocupantes. Na dificuldade de rolarmos nossa dívida temos uma piora de seu perfil com o aumento das operações compromissadas e a redução de seu prazo deixam muitas dúvidas quanto ao cronograma de vencimento no primeiro trimestre de 2021.

Com este cenário, é importante manter o foco nos fundamentos. Vejo muitas pessoas passando da euforia ao ceticismo em períodos curtos, analisando ruídos das manchetes de jornais. Não há “novo normal”. Não há “desta vez é diferente”. Há um desafio enorme para a economia nos próximos meses. A pandemia um dia acaba, porém, os impactos econômicos devem perdurar por muito mais tempo”.

Plástico Brasil 2025: ADIRPLAST destaca a importância do evento para a indústria; 13 de seus associados terão estantes no evento, confira algumas das atrações

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A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) é apoiadora da Feira Plástico Brasil, que acontece entre os dias 24 e 28 de março, em São Paulo. Desde sua edição inaugural, em 2017, a Plástico Brasil se destacou como o principal ponto de encontro para negócios, inovação e networking, e a cada edição reafirma sua posição estratégica para toda a cadeia produtiva. “O crescimento contínuo da Plástico Brasil, com cada vez mais expositores e, neste ano, com um pavilhão adicional, reforça o impacto positivo da concentração de esforços do setor em um evento único e fortalecido. Isso garante maior visibilidade às empresas, amplia as oportunidades de negócios e impulsiona o desenvolvimento da indústria”, afirma Laercio Gonçalves, vice-presidente da ADIRPLAST.

A importância da feira também é ressaltada por Liliane Bortoluci, porta-voz da Plástico Brasil: “A Plástico Brasil é muito mais do que uma feira; é o ponto de encontro estratégico para toda a cadeia produtiva do plástico na América Latina. Reunimos mais de mil marcas nacionais e internacionais em um ambiente vibrante de inovação, tecnologia e negócios. É aqui que ideias ganham forma e projetos se tornam realidade”.

A ideia de ter um evento central e mais forte para representar o setor, aliás, sempre foi defendida pela ADIRPLAST. “Há algum tempo, inclusive, divulgamos uma carta aberta pedindo que a união do setor e seus esforços fossem concentrados em eventos mais representativos. Hoje, vemos esse objetivo se concretizar com a consolidação da Plástico Brasil como a maior e mais importante feira da indústria do plástico, não apenas do Brasil, mas de toda a América Latina”, destaca Laercio.

A edição de 2025 será histórica, com expositores de 19 países distribuídos em sete pavilhões internacionais. “Estamos trazendo grandes marcas representando toda a cadeia do plástico, para apresentar seus produtos e tendências para a indústria com tecnologias avançadas de Indústria 4.0, soluções que impulsionam a economia circular e novos processos de reciclagem que transformam resíduos em produtos de valor agregado”, complementa Liliane.

Neste ano, a expectativa da ADIRPLAST é que a feira ofereça ainda mais oportunidades para o setor de resinas plásticas, com um aumento significativo na presença de fornecedores e inovações em matérias-primas. “O evento promete um ambiente propício para networking e fechamento de negócios, e, por isso, acreditamos que essa será uma edição histórica, na qual transformadores poderão encontrar soluções completas para seus negócios – desde insumos até tecnologias de ponta – o que ajuda a fortalecer toda a cadeia produtiva do plástico”, pontua Laercio.

Associados Adirplast

Entre os associados da ADIRPLAST, 13 empresas participarão da feira e terão estandes: Apta Resinas, activas, ColorFix, Composto do Brasil, Cromex, Fortmyl, Krisoll, Mais Polímeros, Master Polymers, Piramidal, Premix, Replas e Thathi Polímeros.

Algumas dessas empresas já adiantaram um pouco de suas atrações, confira:

Mais Polímeros – A empresa apresentará inovações e soluções aos transformadores dentro do portfólio de resinas termoplásticas, compostos, masterbatches e aditivos. O evento será uma oportunidade para troca de experiências e exploração de novos negócios. Segundo representantes da empresa, seu compromisso com a inovação no setor plástico se reflete na oferta de soluções voltadas a atender as demandas do mercado e impulsionam a competitividade de nossos parceiros.

Krisoll – Irá realizar a 1ª edição do Krisoll Flex Talk, um evento exclusivo para os principais players do mercado de Embalagens Flexíveis. O encontro acontecerá no dia 26 de março de 2025, no Mezanino 204A do São Paulo Expo, durante a Feira Plástico Brasil 2025. O evento oferecerá um ambiente dinâmico para troca de conhecimento, networking e insights valiosos. Entre os destaques, palestras de grandes multinacionais, como BASF, Synthomer, LyondellBasell e SK Chemicals. A BASF abordará a reciclabilidade de embalagens com poliamidas, reforçando a importância da economia circular e das soluções sustentáveis no setor.

Piramidal – A distribuidora apresentará seu amplo portfólio de resinas termoplásticas, que inclui resinas commodities amplamente utilizadas na indústria, resinas de engenharia desenvolvidas para demandas técnicas avançadas, resinas sustentáveis com destaque para a linha Eccoar, que combina inovação e preservação ambiental e é fruto do trabalho da Unidade de Químicos e Novos Negócios, inaugurada em 2023 e que expandiu o portfólio com aditivos para polímeros. Além dos produtos, a Piramidal destaca ainda sua expertise em consultoria técnica, com um time de engenheiros especializados prontos para oferecer soluções customizadas aos clientes.

Colorfix – A empresa marcará presença na Plástico Brasil 2025 com novidades exclusivas. No estande, os visitantes poderão conhecer o Catálogo Cores & Tendências 2025, que traz tons que inspiram sensações únicas. Um dos destaques é a Linha Marble Conexões, com seis novas tonalidades que celebram a beleza da natureza e os momentos singulares da vida. Além disso, a Colorfix lançará um novo produto da Linha REVORA, criado para redefinir o conceito de sustentabilidade na indústria. O objetivo, no evento, é o de esclarecer dúvidas do setor e promover escolhas mais conscientes na seleção de insumos. “Nossa proposta é promover entre o setor de transformação escolhas mais conscientes e alinhadas com a evolução do mercado”, afirma o diretor superintendente da Colorfix, Francielo Fardo.

Cromex – A Cromex apresentará novidades em seu portfólio de aditivos na Plástico Brasil 2025, destacando soluções inovadoras e sustentáveis. No stand E070, os visitantes poderão conhecer o aditivo Auxiliar de Fluxo isento de substâncias PFAS, que atende às novas regulamentações ambientais sem comprometer a qualidade, e a linha Act Green, Live All Colors®, que inclui masterbatches sustentáveis, como o rC-Black® de negro de fumo recuperado e soluções para reciclagem. Além disso, a empresa apresentará o Hiper Dessecante, que oferece absorção de umidade cinco vezes superior, e sua linha de masterbatches para fios e cabos, garantindo alta performance e resistência a condições adversas.

2024 foi um ano positivo para os associados ADIRPLAST, que esperam um incremento de até 3% nas vendas de 2025

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–  A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) encerrou 2024 com estabilidade, registrando um aumento no volume de vendas em comparação a 2023. Os números consolidados refletem resultados significativos: no total, os associados da entidade comercializaram 376 mil toneladas (kt) de produtos, incluindo resinas commodities (PE, PP e PS), plásticos de engenharia, compostos e masterbatches. As commodities representaram 87,2% do volume comercializado, seguidas pelos plásticos de engenharia (11,6%) e pelos compostos e masterbatches (1,2%).

Segundo Laercio Gonçalves, vice-presidente da entidade, tal desempenho reflete a resistência de setores-chave, como embalagens e eletro-eletrônicos. Entre os segmentos atendidos, destacaram-se peças técnicas (18%), embalagens (14%), alimentos e bebidas (12,5%), utensílios domésticos e brinquedos (8%), sacolas e sacos (7%) e construção civil (6,5%). Quanto aos processos utilizados na transformação das resinas, o sopro liderou com 41%, seguido por extrusão (32%) e injeção (25%).

Por outro lado, reforça Gonçalves, a intensificação da competitividade no mercado interno, devido ao aumento da oferta global de resinas, também foi marcante. O que faz com que a entidade tenha uma visão cautelosa ante a 2025. A expectativa é de um crescimento entre 2% e 3% no setor, baseado no mercado de embalagens e na demanda por soluções personalizadas dos transformadores de plástico.

Há um potencial significativo do uso de plásticos nos setores de embalagens alimentícias e de higiene/limpeza, estimulados pela busca por soluções sustentáveis, além da expansão esperada no agronegócio e no mercado de saúde, com maior demanda projetada para os próximos anos”, explica o executivo.

Já entre as ameaças que podem frear o crescimento do setor, diz Gonçalves, estão os riscos climáticos e conflitos políticos, ambos com escala global. Aqui no Brasil, o setor de distribuição ainda precisa enfrentar a concorrência desleal de resinas  importadas via Zona Franca de Manaus e comercializadas fraudulentamente como compostos, o que distorce o mercado e afeta a competitividade das empresas que operam de maneira ética.

A perspectiva de crescimento de mercado vale também para as resinas recicladas, mercado que deve seguir impulsionado pela preferência dos clientes por soluções sustentáveis com o avanço da economia circular. “Embora 2024 tenha registrado a primeira queda na reciclagem de plásticos no Brasil desde 2018, esperamos uma recuperação do segmento, visto os investimentos feitos pelas empresas em inovação e as iniciativas públicas voltadas à reutilização de materiais”, comenta.

Cecília Vero, da Nova Tiv, assume a presidência da ADIRPLAST para biênio 2024-2026

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A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins)  elegeu diretoria que estará à frente da entidade no biênio 2025/2026. Cecilia Vero, diretora executiva da Nova TIV, assumirá a presidência. Laercio Gonçalves, CEO do Grupo activas, atual presidente, assume a vice-presidência da entidade. James Tavares, da SM Resinas, ocupará o cargo de Secretário, Wilson Cataldi, da Piramidal, será o Tesoureiro e Claudia Savioli da Polymark, Marcelo Prando, da Replas, Ricardo Mason, da Fortymil, Cristina Lucatelli, da Entec do Brasil e Jair Lopes, da Compostos do Brasil como Diretores. O Conselho Fiscal será liderado por Daniela Guerini, da Mais Polímeros, ao lado de Patrícia Cortz, da Papion, João Rodrigues, da Thathi e Silvia da Silva da Premix, como conselheiros.

Cecilia, que assume a liderança como a primeira mulher e a primeira representante do segmento da distribuição de filmes biorientados a presidir a entidade, traz um novo impulso para a associação. “Esse é um momento crucial para todos que trabalham no segmento plástico, há muitas coisas acontecendo simultaneamente no mundo e precisamos estar atentos a todas elas. Questões ambientais, sociais, econômicas, políticas, guerras – e tudo isso impacta nossos negócios e nossas vidas. Sozinhos temos pouca relevância, mas unidos, conseguimos promover as mudanças que acreditamos e que serão capazes de garantir a melhoria de nosso setor e torná-lo mais sustentável e longevo”, afirma Cecilia.

Prioridades da nova gestão

Não são poucos os desafios a serem enfrentados pela entidade nos próximos anos, para enfrentá-los a nova diretoria estabeleceu temas que devem ser priorizados. O mais crítico diz respeito às questões tributárias que, entre outros tantos problemas, promovem distorções e informalidade no setor de varejo. Neste sentido, a entidade deve continuar atuando contra as práticas ilegais no mercado de plásticos, entre elas a comercialização fraudulenta de resinas da Zona Franca de Manaus, além da participação ativa em decisões governamentais para melhorar o ambiente de negócios no país.

Outro foco importante dos trabalhos da entidade estará voltado à divulgação dos benefícios dos plásticos e sua contribuição à sustentabilidade e economia circular. A representatividade da entidade também será uma prioridade da nova equipe, que deverá adotar ações para fortalecer sua presença na cadeia de plástico. Demais temas pautados são a evolução na gestão dos negócios, inteligência de mercado e tecnologia, este último com iniciativas para incentivar a transformação digital das operações das empresas associadas.

Com uma agenda ambiciosa e focada em resultados, o novo quadro diretivo da ADIRPLAST reafirma seu compromisso com o fortalecimento do setor de distribuição de plásticos, promovendo inovação, sustentabilidade e governança responsável. A presença de uma liderança feminina pela primeira vez na história da entidade e a participação de praticamente 50% de mulheres na gestão, traz um novo olhar para os desafios e oportunidades do mercado.

História da entidade

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins (ADIRPLAST) tem uma história marcada por desafios, pelo compromisso com o fortalecimento da cadeia e pela busca constante por profissionalização e valorização do setor de varejo de resinas plásticas. Criada em novembro de 2006, a associação foi o resultado de um projeto antigo dos distribuidores autorizados de resinas plásticas, que reuniram forças para estabelecer uma entidade capaz de representar os interesses dos distribuidores no país. Com Wilson Cataldi, diretor da Piramidal, como primeiro Presidente, a entidade foi fundada com o objetivo de estruturar e unificar a categoria, oferecendo um espaço para a troca de informações e para a busca de ideias capazes de solucionar os desafios enfrentados pelo setor.

Laércio Gonçalves, do Grupo activas, assumiu a presidência da entidade pela primeira vez em 2011, trazendo consigo novas ideias. Laercio seguiu à frente da entidade por 14 anos, sete gestões. Nesse período a associação ampliou suas atividades, incorporando outros segmentos de distribuição na entidade, como os distribuidores de plásticos de engenharia, filmes biorientados, masterbaches e compostos.

A história da ADIRPLAST é feita de evolução, adaptação, mas também de união e continuidade. A entidade tem sido fundamental para fortalecer a distribuição de resinas plásticas e produtos afins no Brasil, atuando como um ponto de apoio para os distribuidores, tanto no âmbito fiscal quanto comercial.

O poliestireno no mercado brasileiro: crescimento, versatilidade e desafios do setor

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O poliestireno (PS) é um dos polímeros mais utilizados no mundo, amplamente procurado por sua versatilidade, baixo custo e propriedades adequadas para diversas aplicações industriais. Dados da ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) apontam que o mercado brasileiro de PS tem apresentado um crescimento expressivo, com o volume comercializado pelos associados da entidade aumentando de 45.701 toneladas, em 2021, para 57.030 toneladas, em 2023. Esse avanço reflete a crescente demanda em setores como o de alimentos e construção civil, que utilizam o PS para produzir embalagens descartáveis e isolantes térmicos, entre muitos outros produtos onde o poliestireno desempenha um papel crucial.

Silvia Regina, diretora da Premix, destaca a importância do poliestireno no mercado brasileiro e como ele tem respondido positivamente às demandas dos consumidores: “O desempenho das vendas de poliestireno tem sido excelente. Ele é uma matéria-prima sustentável e facilmente processável, com um preço competitivo frente a outras resinas com aplicações semelhantes.” Silvia atribui o crescimento das vendas pós-pandemia à retomada vigorosa do setor alimentício, especialmente no segmento de bares, restaurantes e delivery, que tem impulsionado o mercado de descartáveis.

O presidente da ADIRPLAST, Laercio Gonçalves, observa o crescimento da popularidade do PS na construção civil no Brasil, pois o material contribui para construções mais econômicas e sustentáveis, além de melhorar o desempenho energético das edificações. Gonçalves explica que o poliestireno, especialmente na forma expandida (EPS), possui características como leveza, isolamento térmico e acústico e alta resistência à umidade. “Esses fatores fazem do PS um material adequado para diversas aplicações, como blocos para enchimento de lajes, núcleos de isolamento térmico e acústico, tanto em  sistemas drywall como em sistemas construtivos modulares inseridos em estruturas de aço ou concreto”.

Gonçalves, que também é CEO do Grupo activas, destaca ainda o impacto do setor de linha branca. “Em 2024, observamos trimestres com crescimento de mais de 7,5% nas vendas de eletrodomésticos de maneira geral. Esse número é excelente para o PS. E a expectativa é de que em 2025 o mercado de eletrodomésticos cresça mais 3%, um resultado positivo considerando que o ano deve ser desafiador”. Ainda segundo Gonçalves, esse crescimento reflete a inclusão de financiamento de eletrodomésticos no programa Minha Casa Minha Vida e o recorde de calor no país, que vem impulsionando as vendas de ar-condicionado e ventiladores.

Desafios e projeções para os próximos anos

Apesar dos bons resultados, o setor também enfrenta desafios, como problemas logísticos e oscilações nos preços. “Em 2023 e 2024, tivemos que lidar com dificuldades na cadeia de suprimentos petroquímicos e a volatilidade de preços. Além disso, eventos naturais, como enchentes no Rio Grande do Sul e a seca em Manaus, afetaram a distribuição e produção”, destaca Silvia.

Gonçalves reforça que a crise climática contribuiu para agravar os problemas logísticos: “Tivemos alagamentos no Sul do país que afetaram diretamente o ano de 2024 e a seca em Manaus. Esses desafios climáticos graves trouxeram impacto ao setor de plásticos e à cadeia de distribuição de poliestireno”.

A necessidade de oferecer produtos cada vez mais sustentáveis representa um desafio para o setor, no entanto, inovações estão em desenvolvimento. A INOVA, por exemplo, lançou o ECO PS como uma alternativa sustentável ao poliestireno tradicional, mas, conforme Silvia, “os custos desses produtos ainda são um obstáculo para uma adoção ampla”.

A maior demanda por praticidade, deve continuar impulsionando as vendas de PS, acredita Silvia. “Com a tendência do pedido de alimentos e a praticidade cada vez mais valorizada, o mercado de poliestireno tende a se manter forte, com uma expectativa de crescimento para os próximos cinco anos”, finaliza.

Gonçalves diz ainda que, o poliestireno, com sua versatilidade e presença em diversos setores, permanece assim um produto essencial para a economia nacional e para diversos setores da indústria, assim, os associados da ADIRPLAST seguem e devem seguir empenhados em enfrentar os desafios para sustentar o crescimento da indústria.

Associados da ADIRPLAST confirmam a Interplast 2024 como uma importante plataforma de negócios

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Com recorde de público e foco em soluções sustentáveis, a feira reforçou sua importância como plataforma estratégica para novas parcerias e inovação, com projeções de R$ 400 milhões em negócios nos próximos 12 meses

A 12ª edição da Interplast 2024, realizada de 13 a 16 de agosto em Joinville-SC, marcou um recorde histórico para o evento, focando em soluções sustentáveis e inovação tecnológica. Com a participação de 32 mil visitantes, também um recorde, a feira gerou uma expectativa de negócios na ordem de 400 milhões, que deverão ser concretizados ao longo dos próximos 12 meses. Os representantes de empresas associadas à ADIRPLAST (Associação Brasileira de Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) presentes, relataram diversas oportunidades e aprendizados, reforçando a importância estratégica da feira para o setor de plásticos.

A participação da APTA Resinas foi um ponto alto do evento, com a empresa se destacando como Patrocinadora Diamante. Eduardo Cansi, da APTA Resinas, ressaltou que a feira foi uma plataforma fundamental para fortalecer laços com clientes e estabelecer novas parcerias. “Foi uma excelente oportunidade para ampliar nossa rede de contatos e identificar novas oportunidades de negócios”, afirmou Cansi, que também se mostrou otimista com um possível recorde de faturamento nos próximos meses.

Luiz Abreu, da Master Polymers, também ressaltou a importância da Interplast para a geração de novas oportunidades e o fortalecimento de relações com os clientes existentes. A presença da equipe completa permitiu discussões aprofundadas sobre projetos e um atendimento mais focado em leads e parceiros estratégicos.

A Piramidal, por sua vez, apresentou um estande projetado para receber clientes e fornecedores de forma funcional e confortável. Tadeo Zilli destacou a presença de tomadores de decisão na feira, o que deve resultar em oportunidades concretas de negócios nos próximos meses.

Daniela Guerrini, da Mais Polímeros, destacou a relevância da Interplast para o setor de transformação de plásticos, especialmente para a Região Sul do Brasil. “A feira atraiu um público altamente qualificado e decisor, consolidando-se como um importante canal de relacionamento e ambiente propício para negócios”, afirmou. Ela acrescentou que o estande da Mais Polímeros esteve repleto de visitantes durante todos os dias, com uma forte interação com clientes e fornecedores. “Conseguimos não apenas consolidar negócios existentes, mas também abrir muitas oportunidades com novos clientes e parceiros. O contato presencial nos dá uma visão mais profunda das necessidades de cada mercado e de cada parceiro. Saímos da feira com a certeza do enorme potencial de crescimento da indústria de transformação de plásticos e do mercado brasileiro de resinas termoplásticas”, completou Daniela.

No Grupo activas, Laercio Gonçalves destacou a feira como uma oportunidade para consolidar a marca e impulsionar novos negócios. “Com uma equipe robusta e mais de 400 visitantes no estande, o nosso grupo lançou a actcycle, sua nova frente de negócios sustentáveis, e também patrocinamos o Fórum de Economia Circular, onde participamos de discussões sobre sustentabilidade e inovação.

Para o diretor da Messe Brasil, Richard Spirandelli, a Interplast 2024 conseguiu criar um ambiente ideal para o início de negociações, especialmente para produtos e máquinas de alta tecnologia e valor agregado. Ele destacou ainda que, embora algumas negociações levem tempo para se concretizarem, o evento foi essencial para estabelecer contatos e fomentar relações comerciais de longo prazo.

Transformações e desafios no mercado de varejo de resinas plásticas no Brasil

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Distribuidores de resinas plásticas enfrentam fragmentação do mercado, pressão global e a necessidade de inovação sustentável; investimento e apoio são cruciais para fortalecer o setor

O varejo nacional de resinas plásticas e produtos afins tem enfrentado transformações importantes nos últimos anos. Daniela Guerini, da Mais Polímeros, conta que é possível observar importantes mudanças, tanto nos perfis de compras dos clientes, que estão cada vez mais fracionadas, como na multiplicação de players atuantes neste mercado, e que adotam práticas comerciais diversas, podendo prejudicar a evolução do mercado de resinas como um todo. Ainda segundo a executiva, essa realidade aponta para um cenário no qual os tickets médios são cada vez menores e, na qual há uma crescente fragmentação da demanda, reflexo da necessidade de redução do capital de giro das empresas que atuam no setor.

Embora mais desafiador, o mercado também tende a abrir novas oportunidades para os distribuidores que forem capazes de se adaptar a novos cenários, acredita Luiz Rogério Rodrigues, da Remo Polímeros. Segundo ele, “o varejo de resinas plásticas nos próximos anos deve manter um crescimento contínuo e proporcional ao crescimento do PIB brasileiro”. Ele nota uma tendência de grandes petroquímicas reduzirem os canais de distribuição direta para médios clientes, repassando essas responsabilidades para os distribuidores. Isso sugere uma adaptação do mercado às novas dinâmicas de distribuição e ao papel crescente dos distribuidores.

Por outro lado, Glaucio Sancho, da Piramidal, alerta para os desafios externos. Sancho destaca que “a indústria brasileira tem enfrentado grandes desafios na competição com produtos acabados e semiacabados, vindos de outros países com preços mais competitivos”. Ele observa ainda que a autossuficiência da China na produção de resinas e a proliferação de novas plantas petroquímicas pelo mundo ampliam a oferta global desses produtos, colocando pressão sobre o mercado local e, por sua vez, sobre as empresas que nele atuam.

Investimento – Para enfrentar esses desafios, as empresas associadas à ADIRPLAST estão investindo em inovação e sustentabilidade. Daniela Guerini menciona que a Mais Polímeros tem trabalhado intensamente na revisão da estratégia da companhia. “Desenhamos o roadmap de todas as iniciativas para inovação e otimização dos nossos processos e operações”, afirma. Isso inclui, segundo Daniela, o desenvolvimento de ferramentas de e-commerce, adoção de inteligência artificial para atendimento e a oferta de resinas recicladas.

Para Luiz Rogério Rodrigues, o futuro do mercado passa inevitavelmente pelas questões ambientais. Assim, diz ele, a Remo está “alinhada com as questões sustentáveis, investindo no conceito de economia circular e em materiais altamente recicláveis e até mesmo biodegradáveis”.

Nesse sentido, diz Rodrigues, a ADIRPLAST assume um papel crucial, já que atua como uma plataforma para a defesa dos interesses dos associados e promoção de melhorias no setor. Segundo ele, a associação deve “observar os interesses do setor junto às autoridades instituídas, especialmente no que tange às políticas de impostos e importação”.

Glaucio Sancho também reforça que a ADIRPLAST, como entidade, pode “auxiliar as empresas com mais iniciativas na profissionalização, informação, apoiando e fortalecendo o setor”.

Tais demandas vão ao encontro da crença de outros associados da ADIRPLAST, de que a associação existe com o propósito de contribuir para o fortalecimento e a evolução do setor. “A associação das empresas da distribuição de resinas plásticas tem extrema importância justamente por consolidar todos os interesses e forças deste relevante elo da cadeia”, afirma Daniela Guerini. Ela destaca que a união das empresas contribui para melhorar o ambiente de negócios e a competitividade da indústria de transformação plástica no Brasil. Como enfatiza Sancho, “a Associação é fundamental para o fortalecimento e a evolução dos seus associados, ajudando as empresas a se atualizarem e prosperarem em um ambiente de constante mudanças.”

Associados ADIRPLAST mostram força e inovação na Interplast 2024

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Nove empresas associadas à ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) estarão presentes na edição de 2024 da Interplast. São elas: Apta Resinas, Grupo activas, Krisoll Resinas, Mais Polímeros, Cromex, Master Polymers, Petropol, Piramidal, Replas e Thathi Polímeros. A feira, que acontece em Joinville, SC, de 13 a 16 de agosto, é considerada como um dos principais eventos do setor no Brasil. Além disso, o evento se destaca por reunir toda a cadeia da indústria do plástico em um único ambiente, abrangendo desde fornecedores de moldes, matéria-prima, insumos, máquinas, equipamentos e acessórios.

Para Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST, a Interplast 2024 promete ser um evento imperdível, reforçando a importância e a força do setor de plásticos no Brasil e destacando as inovações e a sustentabilidade como pilares fundamentais para o futuro da indústria. Como patrocinadora oficial da feira, a ADIRPLAST reafirma também seu compromisso com o desenvolvimento e a integração da cadeia produtiva do plástico, promovendo um ambiente de negócios dinâmico e inovador. “A promoção e o apoio a eventos como a Interplast são fundamentais para a disseminação de melhores práticas e para o avanço tecnológico do setor. A feira proporciona uma oportunidade única para que empresas de todos os portes possam se atualizar, identificar tendências e explorar oportunidades de negócios. É um momento de celebração das conquistas do setor e de planejamento para um futuro cada vez mais inovador e competitivo”.

Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil, também reforça a importância do evento: “A Interplast é a única feira que reúne toda a cadeia do plástico e mostra a força do nosso estado, que apresenta altas taxas de crescimento da indústria e concentra algumas das principais empresas de transformação de plástico no Brasil, reconhecidas pela qualidade dos seus produtos em âmbito mundial.”

Segue, abaixo, mais detalhes da participação dos associados ADIRPLAST no evento:

APTA Resinas: Patrocinadora Diamante e Pioneira na Interplast

A APTA Resinas, patrocinadora Diamante da Interplast 2024, estará no estande número 246. Eduardo Cansi, representante da APTA, destaca a longa relação da empresa com o evento: “Essa feira é extremamente significativa e importante para a APTA. Desde os primeiros anos da empresa, em 2002, participamos dessa feira, mesmo quando ainda éramos uma pequena empresa. Hoje, como um dos maiores distribuidores de plástico do Brasil, especialmente em plásticos de engenharia, segmento no qual somos o maior, e como um importante distribuidor de poliolefinas, nós fazemos parte da história desta feira.” Cansi acrescenta que a APTA, com sua origem no sul do Brasil, sempre teve um grande envolvimento com a Interplast: “Nosso início foi no Rio Grande do Sul e logo expandimos para os três estados do Sul no começo dos anos 2000. Há mais de 15 anos, já atuamos no Sudeste, e há cerca de cinco anos também no Nordeste. Por isso, a APTA tem um grande envolvimento com essa feira, que é uma das mais importantes no cenário nacional”.

Grupo activas: Lançamento da actcycle

A Interplast 2024 será a plataforma para o Grupo activas anunciar oficialmente sua nova frente de negócios, a actcycle. Esta unidade está focada na produção e distribuição de resinas termoplásticas recicladas a partir de resíduos industriais. Laercio Gonçalves, CEO do Grupo, explica: “A actcycle opera com um processo de logística reversa, coletando seletivamente os resíduos industriais de seus clientes e os (re)processando em sua unidade em Diadema. Com capacidade inicial para produzir cerca de 300 toneladas por mês de resinas recicladas, a actcycle impulsionará o faturamento da actplus em 10% a 15%.” Durante a feira, o Grupo activas também realizará a palestra “actcycle: Soluções Sustentáveis para a Cadeia do Plástico”, com apresentação de Fernanda Boldo, Head de Marketing, ESG e Supply Chain, destacando as inovações sustentáveis da empresa.

Krisoll Resinas: Soluções Inovadoras e Sustentáveis

A Krisoll Resinas, presente no estande 601, convida os visitantes a explorar um universo de soluções inovadoras para a transformação de plásticos. Gustavo Nascimento, Diretor de Marketing da Krisoll, afirma: “Estamos entusiasmados em apresentar nossas soluções inovadoras na Interplast 2024. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência única e informativa aos visitantes, mostrando como a Krisoll Resinas pode ajudar a transformar o futuro da indústria de plásticos com tecnologia avançada e práticas sustentáveis.”

Mais Polímeros: Compromisso com a Sustentabilidade

Localizada no estande 448, a Mais Polímeros, distribuidora oficial de algumas das maiores petroquímicas do mundo, oferece um portfólio diversificado de resinas de alta qualidade e centros estratégicos de armazenamento. Com sede em São Paulo e filiais em Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a empresa atua em todo o país, promovendo soluções financeiramente competitivas e socialmente sustentáveis.

Outros associados

Além das empresas mencionadas acima, outros associados da ADIRPLAST também estarão presentes na Interplast 2024, incluindo Master Polymers (estande 382), Petropol (estande 231), Piramidal (estande 384), Replas (estande 383) e Thathi Polímeros (estande 235). Cada uma dessas empresas trará suas inovações e contribuições para o setor, consolidando a Interplast como um evento essencial para a indústria do plástico no Brasil.

 

Mercado de masterbatches cresce e conhecimento de mercado é apontado como critério vital por empresas do setor

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Em 2023, o consumo aparente do mercado brasileiro de masterbatches foi em torno de 150.000 toneladas. Embora não haja números exatos, Wagner Catrasta, da Actplus, empresa atuante no setor, afirma que este é um mercado em ascensão contínua. “Esse crescimento pode ser atribuído a vários fatores, como a maior demanda por produtos plásticos em diversos setores industriais, a busca por soluções mais eficientes e sustentáveis, além do contínuo desenvolvimento de novas tecnologias e aplicações para os masterbatches”, explica.

Um grupo de associados da ADIRPLAST participa ativamente do mercado de masterbatches e compostos no país. Francielo Fardo, da Colofix, acredita que há espaço para crescimento. “O mercado de masterbatches está em constante evolução, com novas aplicações e demandas surgindo constantemente. Além disso, a associação com a ADIRPLAST proporciona oportunidades de networking e acesso a novos mercados, o que pode impulsionar o crescimento das vendas dos associados”, destaca.

Quanto às características principais dos fornecedores de masterbatches e compostos, Catrasta ressalta a importância do conhecimento técnico sobre os produtos e suas aplicações, habilidades de negociação e um bom relacionamento com os clientes. Em relação às tendências do setor, Fardo sublinha a busca por soluções mais sustentáveis e a personalização dos produtos como os principais pontos de diferenciação nos próximos anos.

Neste sentido, o presidente da ADIRPLAST, Laercio Gonçalves, comenta que estar na associação ajuda a ampliar o network de empresas do setor de plásticos, possibilitando a troca de experiências, acesso a novos mercados e oportunidades de negócios. “No Brasil, temos cerca de 200 empresas que atuam no setor de masterbatches e compostos, e grande parte delas poderia compartilhar experiências e ter acesso a informações de mercado sendo filiadas à ADIRPLAST”, observa. João Rodrigues, da Thathi Polímeros, que também atua no setor, confirma: “Conhecimento e relacionamento são fundamentais para a tomada de decisões e a condução dos negócios.”

As empresas associadas à ADIRPLAST que atuam no mercado de compostos e masterbatches incluem Actplus, ColorFix, Compostos do Brasil, Krisoll Resinas, Petropol, Pro-Color, Thathi Polímeros e Tecnomatiz.

Esse crescimento e a união do setor são indicativos de um futuro promissor para o mercado de masterbatches no Brasil, com oportunidades significativas para inovação e expansão.

Associados à ADIRPLAST mostram solidariedade em apoio ao Rio Grande do Sul

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Nas últimas semanas, os associados da Adirplast têm se mobilizado intensamente para apoiar as comunidades do Rio Grande do Sul que enfrentam dificuldades devido às enchentes devastadoras. As chuvas intensas causaram inundações severas em diversas regiões, resultando em perdas significativas para centenas de famílias que tiveram suas casas, seus negócios e pertences destruídos.

Entre as empresas associadas à ADIRPLAST a resposta foi rápida. O Grupo Activas enviou dois caminhões cheios, totalizando 26 toneladas de doações, incluindo água, produtos de limpeza, vestuário, alimentos e ração para animais. “O trabalho árduo e a dedicação dos nossos colaboradores são essenciais para o sucesso dessa iniciativa,” afirma Laercio Gonçalves, presidente da entidade e CEO da Activas.

Em um momento de grande necessidade, a APTA Resinas, se uniu ao Comitê das Enchentes, Instituto Pró-Estância (IPEV), Sindilojas NH e CDL NH em uma ação solidária para auxiliar as famílias afetadas. A APTA Resinas disponibilizou seus canais de comunicação para divulgar a campanha de arrecadação e contribuiu com 100 mil reais, destinados à compra de cestas básicas, colchões, presentes para o Dia das Mães e kits de materiais escolares para mais de 80 crianças. “Neste momento difícil, é fundamental que todos se unam para ajudar aqueles que mais precisam. A APTA Resinas se orgulha de fazer parte dessa iniciativa e continua convidando toda a comunidade a contribuir de alguma forma,” afirma Eduardo Cansi, atual Presidente do IPEV e Diretor da APTA Resinas.

A Plastilux fez uma doação de cestas básicas, roupas, alimentos para pets e fraldas, em parceria com a transportadora GMlog, que levou as doações para Nova Santa Rita. “As doações foram feitas pelos nossos colaboradores e a empresa comprou cestas básicas também. A arrecadação durou uma semana”, explica Andre Almeida, da Plastilux.

A Polymark iniciou uma Campanha do Agasalho, com as arrecadações direcionadas para as vítimas da tragédia ambiental. “A ação envolve todos os nossos colaboradores que estão trazendo agasalhos, cobertores e acessórios de inverno, além de produtos de higiene e limpeza, alimentos e água, para apoiar as pessoas necessitadas,” destaca Claudia Savioli, da Polymark. “Seguimos com nossas arrecadações para envios semanais aos postos de coleta local. Juntos somos mais fortes.”

Na Replas, os funcionários, colaboradores e fornecedores também foram mobilizados em uma campanha interna, arrecadando água potável, alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal. “Um caminhão já foi enviado e já estamos preparando um segundo”, informa Marcos Prando, da Replas.

A Colorfix, no Paraná, arrecadou mais de 5 toneladas de doações, incluindo colchões, cobertores, alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza, rações para animais e materiais essenciais. “Nossas doações foram direcionadas para a Igreja Matriz, na cidade de Encantado, que fará a distribuição para os centros de acolhimento e moradores. Agradecemos a todos os nossos colaboradores e parceiros”, comenta Francielo Fardo, da Colorfix.

Essas iniciativas demonstram o comprometimento e a solidariedade das empresas associadas à ADIRPLAST em momentos de crise, oferecendo apoio tangível aos que mais precisam e fortalecendo os laços comunitários.

Indústria do plástico

Como apontou relatório da Abiplast, até o final deste mês as enchentes poderão ter causado um prejuízo de R$680 milhões à indústria de plásticos gaúcha, que representa cerca de 3% da capacidade de produção brasileira de polietileno e polipropileno.

Embora ainda não tenha números fechados para apontar os prejuízos decorrentes da catástrofe, as empresas associadas à Adirplast que atuam no estado do RS estão em contato permanente com seus parceiros e clientes locais na tentativa de contornar ou mitigar, pelo menos em pouco, os problemas enfrentados por cada um deles, explica o presidente da Adiplast.

NPE 2024 foi um marco de inovação e sustentabilidade no setor plástico

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A New Plastics Edition (NPE) 2024, que aconteceu entre os dias 6 e 10 de maio em Orlando, Flórida, foi um dos eventos mais esperados pelo setor e muitos associados da ADIRPLAST estiveram por lá para conferir as novidades apresentadas e trazer para seu portfólio o que existe de mais moderno neste segmento. “Com seis anos de espera, ainda devido à pandemia, todos nós do setor aguardávamos ansiosamente por esse evento”, conta Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST e CEO da Activas.

Gonçalves ressalta ainda que o destaque dado pela feira às inovações, foi acertado e importante, já que esse é um mercado que atende empresas focadas em entregar produtos cada vez melhores e, principalmente, adequados às demandas atuais: “Esses eventos são cruciais para impulsionar o mercado de plásticos, proporcionando um ambiente colaborativo para soluções inovadoras e servindo como uma vitrine para empresas mostrarem seus desenvolvimentos e receberem feedback direto”, comenta o executivo.

Gonçalves ainda reforça que participar da NPE facilita conexões significativas e oportunidades de networking, fomentando parcerias estratégicas e o desenvolvimento de novos negócios. “A edição de 2024 foi aguardada com expectativa, representando não apenas uma oportunidade de reunião para profissionais do setor, mas também um marco de recuperação após tempos desafiadores”, explica.

Durante a feira, os expositores apresentaram uma ampla gama de produtos e tecnologias inovadoras, refletindo a crescente preocupação ambiental e a busca por alternativas mais sustentáveis dentro do setor. “A presença de tecnologias como robótica e inteligência artificial na indústria de plásticos foi um sinal claro de avanço”, comenta Flávio Imai, da APTA Resinas: “Essas tecnologias podem otimizar processos, melhorar a qualidade e aumentar a eficiência da produção”.

Neste sentido, Imai explica que a conectividade e a Indústria 4.0 também desempenham um papel fundamental, permitindo que máquinas e sistemas se comuniquem entre si. Isso, segundo o empresário, ajudará a otimizar a produção, reduzindo custos e o impacto ambiental decorrente deste processo: “Identificamos a busca por processos mais eficientes como crucial para reduzir o tempo de produção e os custos, beneficiando as empresas e contribuindo para a preservação do meio ambiente. O foco em materiais sustentáveis, como os de base reciclada, é essencial para a indústria de plásticos do futuro”, acrescentou.

Os associados ADIRPLAST ainda reforçam que a presença de representantes governamentais e reguladores durante o evento destacou a importância da colaboração entre o setor privado e o público na promoção de práticas sustentáveis e na regulamentação adequada da indústria de plásticos.

Claudia Savioli, da Polymark, que também esteve na NPE ressaltou: “O evento abrange todas as questões ligadas ao plástico e deixa uma mensagem importante: com responsabilidade e inovação, o plástico não é o grande vilão, mas um aliado do planeta, desde que seja utilizado corretamente, sem prejudicar o meio ambiente.”

No geral, ressaltam os associados da ADIRPLAST presentes nesta edição da NPE 2024, a feira foi um grande sucesso, já que conseguiu reunir a comunidade global de plásticos para compartilhar conhecimento, promover a inovação e fortalecer as conexões dentro do setor. “O evento deixou uma marca duradoura, inspirando os participantes a continuarem avançando em direção a um futuro mais inovador, sustentável e próspero para a indústria de plásticos”, finaliza Savioli.