Reciclagem e tecnologia são propostas dos associados da ADISPLAST

Reciclagem e tecnologia são propostas dos associados da entidade em prol de um futuro com menos impacto dos plásticos no meio ambiente

Cientes de que o futuro de seus negócios e de toda a cadeia plástica passa por pela entrega de produtos sustentáveis, os associados da ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) têm investido em diferentes frentes para tornar seus negócios cada vez mais sustentáveis. Isso implica desde a divulgação e comercialização de resinas plásticas recicladas, até mesmo no apoio ao desenvolvimento de polímeros biodegradáveis ou mesmo a implementação de práticas de reciclagem no país. “Nós, do setor de resinas plásticas e embalagens, temos um papel crucial a desempenhar na busca por soluções mais inovadoras e que mitiguem os efeitos do plástico na natureza”, explica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

Não por menos, explica Gonçalves, as empresas que participam da entidade têm com frequência incentivado e custeado projetos que promovem a conscientização do consumidor final sobre a importância da reciclagem e do consumo responsável do plástico. Em novembro do ano passado, por exemplo, a entidade e a Policog, em parceria com o Shopping Metrô Tatuapé, inauguraram o Projeto Plásticos & Economia Circular no Espaço Tatuapet. Todo o espaço foi desenvolvido com mobiliário de madeira plástica, fruto de reciclagem.

A Policog, aliás, é uma empresa que desenvolve móveis feitos com madeira plástica criada justamente a partir de plásticos pós-consumo. Gustavo Tavella, diretor da marca, ressalta que seus produtos ampliam os horizontes das pessoas. “Com a madeira plástica, você traz a natureza para dentro de casa, sem prejudicar nosso ecossistema. Cada aplicação é um ato de amor ao meio ambiente, evitando o desmatamento e a exploração de recursos naturais. Sua escolha eco-consciente é uma declaração de compromisso com um futuro sustentável”, explica.

Tavella vai além. “Como pioneiros na ressignificação da reciclagem e na criação de madeira plástica, nós da Policog estamos transformando resíduos em soluções elegantes e sustentáveis. Em cada peça de mobiliário, em cada aplicação arquitetônica, deixamos nossa marca de responsabilidade ambiental e inovação”.

Reciclagem de ABS pintado

Outro projeto que vale ser mencionado é o EVA.BIO, da Petropol. O EVA.BIO é uma solução inovadora que promove a, até então, difícil recuperação de plásticos de engenharia que foram pintados. “Nosso projeto propõe a moagem das peças pintadas e sua compostagem por meio de um processo de extrusão desenvolvido para compatibilizar materiais. Isso recupera as propriedades mecânicas originais do plástico, permitindo que as peças sejam processadas novamente por injeção termoplástica e mantendo sua funcionalidade. O composto resultante pode ser pintado novamente, completando o ciclo de circularidade”, explica Rafael Prado Moraes.

Para Moraes, o projeto contribui para a sustentabilidade, reduzindo resíduos plásticos, economizando recursos naturais e minimizando o impacto ambiental. “Além disso, evita o descarte inadequado das peças, oferecendo uma solução prática e eficiente para a falta de reciclabilidade do plástico ABS pintado. Com seu compromisso claro com a sustentabilidade, o projeto EVA.BIO demonstra potencial para impactar positivamente a indústria automotiva e outras áreas em busca de soluções sustentáveis”

Tecnologia para uma verdadeira biodegradação

Já a Entec tem investido em uma alternativa capaz de tornar os plásticos mais compatíveis com os processos de biodegradação, seja em aterros, lixões ou ambientes marinhos. Recentemente a empresa lançou o biopolímero iQ, produzido pela BiologiQ. “Além de incentivar cada dia mais a reciclagem, estamos investindo em tecnologias inovadoras e promissoras para mitigar os efeitos dos plásticos no meio ambiente”, explica Osvaldo Cruz, gerente geral da empresa.

Na última edição da Plástico Brasil, a Entec, em parceria com o Grupo FCO, apresentou sacolas plásticas, sacos de pão e de lixo feitas com o biopolímero. “Sabemos que nossa missão como profissionais da área e, principalmente, como cidadãos, é deixar um legado positivo para o meio ambiente. Essa tecnologia faz do plástico menos durável, mas sem alterar a sua funcionalidade”, conta Antonio Alexandre Bescorovaine, coordenador de Polímeros Sustentáveis da Entec Brasil.

 

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