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Presença do Presidente da ADIRPLAST no IV Seminário Competitividade

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O Presidente da ADIRPLAST, Laércio Gonçalvesesteve presente no IV Seminário Competitividade realizado nos dias 22 e 23 de setembro na FIESP, onde apresentou informações sobre resultados das empresas que entraram em recuperação judicial.

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Mercado BOPP-PET busca recuperação depois de acumular queda de até 30% neste último ano

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Distribuidores de BOPP-PET afiliados à ADIRPLAST amargam um ano complicado, mas mostram como planejam recuperar um pouco das perdas neste segundo semestre.

O ano de 2016 será sempre lembrado com um dos piores anos para a economia brasileira. Quase todos os setores foram impactados, entre eles, o de distribuição de filmes BOPP (Polipropileno Biorientado) e PET (filmes de poliéster). Segundo Marcelo Prando, da Replas, distribuidora exclusivo da Videolar no Brasil, o BOPP foi muito impactado pela crise econômica no país: “Esse segmento atua muito na indústria alimentícia, de produtos de higiene pessoal, rótulos e etiquetas adesivas, que também sentiram a recessão. Nossa queda é reflete a queda nas vendas desses mercados. Assim, já contamos com números de 25% a 30% menores”, explica.

Além da crise, Rubens José Savioli, da Polymark Embalagens, distribuidora de BOPP, diz que a maior oferta que demanda também afetou os negócios. “Nos últimos anos aqui no Brasil tivemos a entrada de outros produtores, o que fortaleceu a agressividade entre as concorrências e dificultou à valorização dos melhores serviços, nivelando a qualidade por uma melhor satisfação de preços”, conta.

Cecília Vero, da TIV Plásticos, ressalta ainda que a alta do dólar e aumento dos custos também não ajudou os distribuidores brasileiros de BOPP-PET. “O mercado manteve-se muito pressionado pela combinação de queda do real e aumento dos custos, queda de atividade econômica, restrição ao acesso de capital e aperto de crédito. Tudo isso levou a um 2015 extremamente complicado (na esteira de 2014) e o 1º trimestre de 2016 mostrou continuidade desse movimento”.

Otimismo e união

Embora os dados não sejam favoráveis, os distribuidores se mostram mais confiantes para enfrentar o segundo semestre de 2016, que já apresentou uma pequena melhora nas vendas. Resultado da queda do dólar e uma aparente pausa na deterioração do cenário econômico. “Entramos em setembro já com um índice de 10% de melhora nas vendas”, comemora Prando.

Para aproveitar a onda positiva e manterem-se forte no mercado, as empresas de distribuição de BOPP-PET tiveram de passar por um realinhamento. “Cortamos drasticamente nosso custo fixo e reduzimos nossa operação em 20% do volume em relação ao que tínhamos em 2013 e 2014. Também renegociamos a totalidade de nossos contratos, descontinuamos alguns itens em nossa linha e focamos mais em produtos com maior rentabilidade”, explica Vero, da TIV Plásticos, que ainda diz ter pulverizado mais a base de clientes e apertado as restrições de crédito, além de desenvolver especialidades que atendam os clientes de forma diferenciada – tudo como forma de superar os tempos difíceis.

Na Polymark Embalagens não foi diferente. “Realinhamento de preços, otimização da oferta pela maior produtividade, ajustes no mix de produtos e no quadro de colaboradores, além da busca por produtos de maior valor agregado foram algumas ações que tomamos desde o ano passado e continuamos este ano”.

O trabalho em conjunto com as demais empresas do setor, por meio da ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins), que desempenha um papel de extrema importância, é uma dessas ações. “Já fomos associados e voltamos agora. Junto à entidade conseguimos um volume de informações e de indicadores do mercado internacional e nacional, que sempre nos ajuda a desenhar melhor as estratégias da empresa frente ao setor”, diz Vero.

Para Savioli, que se afiliou recentemente à entidade, o trabalho em grupo aumenta a visibilidade e amplia a atuação do setor no mercado.

Marcelo Prando, que também participa da diretoria da entidade, reforça a necessidade do debate e do poder do grupo: “A afiliação traz a oportunidade de conhecer e respeitar os concorrentes e, de juntos, lutarmos por pautas comuns, que tragam benefícios a todos. Estar alinhado, como associados da ADIRPLAST, e trabalhar para que medidas como a da reforma tributária e da melhoria de gestão das empresas transformadoras de plástico saiam do papel é importantíssimo”, finaliza.

Em prol de causas comuns, Adirplast trabalha por um setor mais unido em 2017

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Reforma tributária está na mira da entidade, que alega: todos perdem ao ter que administrar alíquotas diferentes, além de impostos impraticáveis. O incentivo a melhores práticas de gestão e a promoção da sustentabilidade também estão entre os objetivos da Associação

A ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) já definiu suas metas para 2017. Entre elas, a equalização do ICMS (Imposto sobre Circulação de mercadorias e Prestação de Serviço) no país é mandatória. Para Osvaldo Cruz, diretor da Entec Polímeros e vice-presidente da entidade, diferentes valores de ICMS criam deformidades na cadeia e acabam por tornar-se um obstáculo para o desenvolvimento do país: “A irracionalidade a que chegamos no Brasil, com a cobrança do ICMS, cria situações inusitadas, como a do surgimento de ‘agentes piratas’. Eles comercializam matérias-primas e ganham dinheiro na sonegação desse imposto através de vários subterfúgios, como o de importar o produto por um determinado Estado e, depois, transferi-lo para outro ou de vendê-lo dentro deste mesmo Estado, manipulando o recolhimento na medida em que transferem as mercadorias de 4% e a comercializam com 18%. Isso cria uma tremenda deformação competitiva”.

Cruz ressalta ainda que, esses e outros tipos de sonegações praticadas, ainda implicam em outro agravante, a burocracia gigantesca para se controlar toda essa contabilidade: “Isso gera um custo altíssimo para as empresas que cumprem a legislação”.

Cenário como esse, enfatiza Laercio Gonçalves, presidente da entidade e da Activas Plásticos Industriais, tem apenas promovido o acumulado de perdas em toda a cadeia de plástico, além do aumento da ilegalidade. Não por menos, a entidade coloca a equalização tributária entre seus objetivos para o próximo ano: “Estamos perdendo visivelmente competitividade ao ter que administrar um departamento inteiro apenas para lidar com contabilidade, sem falar nas perdas com logística. E isso está se tornando inviável. Precisamos nos unir e pressionar politicamente o Governo para que a reforma tributária realmente aconteça. A ADIRPLAST fará o que estiver ao seu alcance para conscientizar e mobilizar todo o setor”, afirma Gonçalves.

Melhores práticas de mercado

Além da conscientização de que é preciso se unir, os dirigentes da entidade sabem que terão que combater a ilegalidade dentro do setor, além de promover melhores práticas de gestão. “Neste próximo ano, devemos promover ações que ajudarão mais de 5.000 empresas do setor de transformação de plástico, ou seja, praticamente metade do segmento. Em nossos cursos e encontros, vamos falar sobre temas como fluxo de caixa e inadimplência, entre outros assuntos”, reforça Cruz.

Sustentabilidade

Além de resolver problemas que afetam diretamente a cadeia de fornecimento, a entidade acredita que precisa ajudar no combate à imagem negativa que se criou do plástico. “O plástico bem descartado e reciclado, quando possível, não polui. E é isso que queremos mostrar para a indústria que compõem a nossa cadeia e à sociedade”, diz Gonçalves. “Na prática, isso significa que, vamos, junto a entidades socioambientais, nos organizar para promover ações que permitam aos nossos associados e clientes oferecer soluções cada vez mais eficazes em relação ao meio-ambiente, inicialmente focando na recuperação de embalagens flexíveis pós-consumo”, explica o presidente da ADIRPLAST.

Ricardo Mason, diretor da entidade e da Fortymil Resinas Termoplásticas, ressalta ainda a importância de a associação estar sempre conectada a outras entidades e aos principais produtores de matérias-primas plásticas, catalisando discussões e levantando questões fundamentais para o setor: “Ao fortalecer toda a cadeia de fornecimento de plásticos, estamos estimulando o negócio como um todo e criando uma maneira sustentável de geri-lo”, reforça Mason.

Aproximação

Ante aos novos desafios, a ADIRPLAST convidou o gestor estratégico João Orlando Vian, reconhecido pelo seu trabalho no INDAC (Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico), a se unir ao time. Vian, que também já havia prestado serviços para a ADIRPLAST, responderá pelo desenvolvimento das novas ações da entidade e pela organização das atividades promovidas por ela em 2017.

Para viabilizar as ações propostas, a ADIRPLAST busca patrocínio de empresas parceiras. “As mudanças e melhorias que todos almejamos, principalmente no elo transformador, só serão alcançadas por meio de uma forte parceria entre os fabricantes de resina plástica e os distribuidores”, finaliza Laercio Gonçalves.